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Referência (documental ou bibliográfica)

  • Alt
    Identificador:
    7971
    Tipo de Referência Bibliográfica:
    Título da referência:
    Relacion del primer descubrimiento del rio de las Amazonas, por otro nombre, del Marañon, heho por la religion de nuestro Padre San Francisco, por medio de los religiosos de la provincia de S. Francisco de Quito. Para informe ... del Rey ... y su Real Consejo de las Indias.
    Autor(es):
    Fr. José Maldonado
    Data de produção/publicação:
    1637
    Notas sobre esta referência:

    O autor, Fr. José Maldonado y Villamor, naceu em Quito, onde entrou para a Ordem dos Frades Menores. Em 1618 viajou para a Espanha como representante da sua província e participou do Capítulo da Ordem em Salamanca. Pelo seu trabalho, foi nomeado confessor Mosteiro de Clarissas de Valdemoro, função que exerceu por 17 anos. Depois, tornou-se Comissário Geral da Terra Santa por sete anos e, em seguida, confessor e diretor espiritual da Condessa Duquesa de Olivares. Em 1637 escreve a pequena relação das várias tentativas de chegar de Quito a Belém do Pará descendo o Amazonas. Felipe IV o designou Comissário Geral das Índias, cargo confirmado pelo Ministro Geral da Ordem em 16 de janeiro de 1641. Em 1648, após a morte do padre Juan de Nápoles, assumiu o posto de Comissário Geral de toda a Ordem Franciscana. Em 1650, certificou o envio a Quito de uma réplica da Virgem do Pilar de Zaragoza para o culto no convento de San Pablo. Faleceu em Madrid, em 1652. Além de Relación del primer descubrimiento del rio de las Amazonas, publicou:

    • 1649: El más escondido retiro del alma (Zaragoza), sobre a vida espiritual.
    • 1649: La Autoridad del Comisario General de Indias (Madrid).
    • 1648: colaborou na obra Armentario Seráfico, em defesa do privilégio da Imaculada Conceição.

     

    Linha do Tempo das Expedições descritas em Relación del primer descubrimiento (1632–1639)

    1ª expedição – fracassada (1632)

    • Agosto de 1632: Partida de Quito.
    • Motivo do fracasso: fuga do índio Pata (tradutor).
    • Viajantes: Fr. Francisco Anguita, Fr. Juan de Casasrubias, Fr. Domingo de Briena (irmão leigo), Fr. Pedro de Moya (irmão leigo), Fr. Pedro Pecador (irmão leigo).
       

    2ª expedição – fracassada (1634)

    • Início de 1634: Nova partida.
    • Viajantes: Fr. Lourenço Fernández (comissário), Fr. Antonio Caizedo (pregador), Fr. Domingo de Briena, Fr. Pedro Pecador, Diego Lorenzo, Diego de Medellín e filho, Alonso Sánchez (depois franciscano), índio Lorenzo.
       

    3ª expedição – bem-sucedida (1635–1637)

    • 29/12/1635: Partida de Quito.
    • 05/02/1637: Chegada à Fortaleza de Curupá (pouso português).
    • Depois: Grão-Pará e São Luís do Maranhão.
    • Viajantes: Fr. Juan de Calderón (comissário), Fr. Lauriano de la Cruz, Fr. Domingo de Briena, Fr. Pedro de la Cruz, Fr. Francisco de Piña; depois Fr. Pedro Pecador e Fr. Andrés de Toledo.
    • Fr. Andrés enviado à Espanha com relatórios oficiais.

    Mas aora viendo el camino abierto, con toda presteza, y diligencia se apresto para la jornada embiando al Hermano Fray Andres de Toledo à los Reynos de España con los papeles, y relaciones autenticas, de que dos Religiosos de San Francisco, y fieis soldados avian descubierto el gran Rio de las Amazonas y que el se quedaba aprestando para entrar por el. El dicho Religioso Fray Andres de Toledo llegó a Lisboa, presento sus papeles en el Consejo, hizo sus diligencias, habló a la señora Infanta; y mientras venia el informe del Governador, se vino a la Ciudad de Salamanca, donde al presente está.
     

    4ª expedição – bem-sucedida (1637)

    • 27/10/1637: Partida de Belém/Curupá rumo a Quito.
    • Expedição com 40–47 canoas, 70 soldados, 1200 índios.
    • Líderes: Pedro Teixeira (capitão), Fr. Agostinho das Chagas (português), Fr. Domingo de Briena.
       

    5ª expedição – bem-sucedida (1639)

    • 1639: Regresso dos soldados de Quito a Belém.
    • Viajantes: Fr. Domingo de Briena (com carta patente), Fr. Agostinho das Chagas, 2 jesuítas, 2 mercedários, 2 franciscanos.
    • Conflito sobre capelania da armada.
    • Tomada de posse do Rio Amazonas em nome do Rei Filipe IV.

    Saliendo de los Encabellados, caminando el rio abaxo sin sucederles cosa particular, llegaron hasta el Rio Yurua, à la banda del Sur, donde el exercito tuvo algunas consusas, y falsas noticis, que los Olandeses aviam ganado la Ciudad de San Luis del Marañon, y la del Gran Pará, y que por allí andaban algunas Canos de Olandeses. Por esto se determinó el General pedro Teixeira de tomar possessiõ de aquel gran Rio, em nombre del Rey de las Españas, y Emperador de las Indias Filipe Quarto (que Dios guarde.)

Como citar esta referência

MALDONADO, Ioseph. Relacion del primer descubrimiento del rio de las Amazonas, por otro nombre, del Marañon, heho por la religion de nuestro Padre San Francisco, por medio de los religiosos de la provincia de S. Francisco de Quito. Para informe ... del Rey ... y su Real Consejo de las Indias. [s.l.]: [s.e.], 1637.

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