Confessor. Era guardião do Convento de São Boaventura de Macacu, em 1726 (24 de dezembro) e em 1727 (14 de julho). De sua guardiania Fr. Apolinário da Conceição conta o episódio seguinte: Quando vinha chegando a festa de São Boaventura (14 de julho) Fr. Manuel mandou alguém ao Rio de Janeiro buscar algum provimento para o tal dia. E fiado neste, não fez diligência a outro. Mas metendo-se em rigoroso tempo, não voltava o enviado. Conhecia-se a falta, afligia-se o prelado e recorria ao santo. Quando a sua fé estava já um tanto esmorecida, eis que entra pela porta do convento um escravo de um sujeito da cidade do Rio de Janeiro, não mui acostumado a semelhantes caridades. Trazia 25 tostões de pão (que este se usa pôr nas comunidades em semelhantes dias), vinho bastante, alguns choriços e outros mais preparos. Com isso o prelado pôde remediar a falta e teve motivos para louvar a Deus no seu santo.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 301.
Ano de falecimento igual ou posterior a 1727.