Confessor. Em 1643 era morador no Convento de São Francisco, de Vitória: sendo moço e sujeito acompanhado de disposição e valor, tomou parte ativa na defesa da vila contra os invasores holandeses. Recebeu uma bala em uma perna, de que sempre viveu queixoso e uma ferida de chuço na cabeça. Em 1649 foi instituído primeiro prelado (com o título de presidente com voto em capítulo) do recém-fundado Convento de São Boaventura de Macacu. Dirigiu esta casa até o capítulo de 14 de setembro de 1653. Saiu eleito guardião do Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro no capítulo de 5 de novembro de 1659. Em 25 de janeiro de 1660 certo Fr. Geraldo, da Ordem de Santo Antônio, Visitador da Província do Brasil, esteve em São Paulo. Em 1657 tornou a ser eleito guardião do Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro: tomou posse, mas renunciou no dia seguinte. Foi de prelado um cristalino espelho e de súdito um compêndio de humildade e obediência. Faleceu no Convento de São Boaventura de Macacu.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 089.
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Na referência bibliográfica Livro de Óbitos da Província de Sto. Antônio - 1584-1957, de Fr. Menandro Rutten, tem a seguinte descrição:
Frade sacerdote. Guardião nos conventos do Macacu, Rio de Janeiro e Sergipe do Conde, definidor, provincial. Faleceu no Convento de Macacu, dia 27 de junho, depois do ano de 1667.