Quando muitos de nós éramos pequenos seminaristas, todos os dias passávamos, em fila, diante de uma porta que mostrava um cartão com a inscrição: Frei Paulo Maria de Sorocaba. Era a humilde cela de Frei Paulo, ao lado da capela do Seminário. Sempre modesto, sempre recolhido, quase se arrastando pelos corredores para ir dar-nos suas aulas de desenho e atender os inúmeros alunos da cidade.
Frei Paulo (João Batista de Melo) nasceu em Sorocaba, na antiga rua Santa Cruz da Composição. “Era a noite de São João, a mais curta e a mais fria do ano. Na sala de ensaio da banda “7 de setembro”, dirigida pelo dono da casa e seu maestro fundador Pedro Rodrigues de Melo, que a iniciara com sete músicos e havia de regê-la 36 anos e pouco, não se ouvia som de instrumento; mas, por certo que os figurantes da banda se espalhavam por aí, nos solares da serra de São Francisco e nas chácaras do Cerrado, festejando São João Batista. Os vendeiros portugueses não deixaram de colocar o sortimento de foguetes, busca-pés, pistolões, bombinhas, rodas, e em todas as frentes das casas e terreiros, as caieiras iluminavam rostos afogueados correndo de cá para lá. Balões a valer singravam os céus sorocabanos despedindo lágrimas de fogo e coloridas. No silêncio momentâneo estouravam ao longe as ronqueiras como pequenas peças de artilharia. Enfim, amanheceu o dia 24 e na casa do maestro Pedro chorou o terceiro filho que, evidentemente, levou à pia o nome de João Batista. Era o ano de 1873.
“João Batista teve por quem puxar: pai e mãe. Aprendidas as primeiras letras, talvez com o cônego Antônio Augusto Lessa, começou a enamorar-se do violino do pai, aos nove anos. O pai lhe emprestava o próprio instrumento que o filho conservou consigo, mas mandou-o ensinar por um de fora, mestre Salustiano Zeferino de Santana, afamado violinista que de qualquer rebeca tirava os sons mais suaves. E então, o menino freqüentou o presépio, principalmente os do avô materno, o armador José de Pinho. Começou a fazer figurinhas. Mais tarde armou presépios inteiros. Fazia-os com devoção intensa, pois freqüentava a igreja e os sacramentos; deliciava-se ouvindo bons pregadores e já sonhava com uma existência a serviço de Deus.
“Aos 10 anos, João Batista começou a rabiscar papéis. Apaixonou-se pelo desenho e pintura. Certo senhor Esmiel (perdeu-se o nome inteiro), em 1885 deu-lhe valiosas lições de Desenho linear, curvas, retas, circunferências tudo a mão livre, sem compasso. Era engenheiro mecânico e saiu para uma fazenda. Foi quando, aí por 1886, o menino João Batista passou a receber lições de Antônio José da Rosa, que residia há tempos em Sorocaba, onde se casara, mas era fluminense de São João Marcos. Ourives de profissão, era desenhista entalhador e músico. Deu a João Batista todas as lições de Desenho a “crayon”, de método de desenho, de gravuras litografadas e de retratos e fotografias. Mas também esse mestre mudou-se de Sorocaba. Os amigos ricos da família reuniram-se e resolveram enviar o menino à Europa, custeando-lhe os estudos. O menino, porém, sentia no âmago da alma a atração pelo Poverello de Assis e a Ordem Franciscana. De 1887 a 1891, sem esquecer o desenho e a pintura, João Batista se empregou com um tio materno a pintar paredes, imitando madeira e mármore, informação que assinala o abandono do papel pintado e a melhoria de ornatos nas nossas antigas salas de visita e de jantar. E nos oito anos seguintes o pintorzinho trabalhou, sem sair de casa, a arte fotográfica”.
Por esses tempos, “o artesanato estava no auge. A sede de instrução manifestava-se no desenvolvimento do “Gabinete de Leituras” e .de vários jornais. A arte ia aparecendo em forma de bandas de música e orquestras de igreja e de teatros e bailes. O Teatro São Rafael, fundado em 1844, recebia companhias líricas e artistas famosos. Uma sociedade elegante de ricas famílias e seus genros portugueses dava à cidade o tom civilizado e solene dos fraques, casacas e cartolas e das saias-balão. Nem faltavam seresteiros em noites de luar, repetindo o “Perdão, Emília”, fazendo apostas de cantar no portão do cemitério que branqueava lá no alto do Piques. Faziam-se ainda belas festas religiosas, como a Semana Santa e a do Divino, ou cívico-religiosas como a de 2 de dezembro, aniversário de Pedro II. Corriam-se cavalhadas, toureavam-se bois bravios, coroavam-se reis congos. A seu tempo as folias de Reis e do Divino corriam os bairros e o centro da cidade, principalmente aquelas, visitando presépios. Célebres presépios com figurinhas de barro, esculpidas por artistas primitivos e armados tradicionalmente, anos repetidos, em casas de famílias de classe hoje chamada média, que os de mais alto coturno já davam muita importância a certos artigos anticlericais e festejavam o seu Natal na loja Perseverança III... (*)”
Tal o ambiente de infância de Frei Paulo. Como ele mesmo escreveu em folhas esparsas, “desde menino eu sentia atração para São Francisco de Assis. Meu pai contava algo a respeito dos capuchinhos do seminário de São Paulo, os quais eram capelães do convento de Santa Clara, em Sorocaba. Desejava ser frade. Diziam-me, porém, que brasileiro não o podia: era proibido por lei do Império (lei feita mas não aprovada). Como eu gostasse de desenho, os amigos de meu pai queriam mandar-me estudar na Europa; meu pai permitia de boa vontade; minha mãe era um pouco contrária. Eu, sempre fraco, adoentado, medroso e acanhado, não tinha muita vontade. Mas Deus Nosso Senhor me preservou dos perigos que podia encontrar na escola de desenho, pintura etc. Ele me guardava para ser filho de São Francisco, seu querido imitador...
“A 30 de outubro de 1899 faleceu meu pai. Como eu estava noite e dia à sua cabeceira, nesse mesmo dia resolvi entrar no convento. Após trabalhos e todas as dificuldades que se podem imaginar – sempre, porém, com a esperança de conseguir – a 25 de dezembro desse mesmo ano fui a São Paulo, ao convento de São Francisco, onde me atendeu Frei Vicente de San Giacomo que chamou o Superior, Frei Bernardino de Lavalle, Comissário Provincial. Como achasse que eu não suportaria o rigor da Ordem, aconselhou-me a ir ter com os Salesianos ou Jesuítas. – ‘Nós, para irmãos, já temos muitos, disse, e para estudar só sendo menino’. – (Ele pensava que eu desejava estudar, ao passo que eu tinha vontade de ser irmão leigo, sendo já minha idade longa)...
“Oh, que decepção! Voltei para Sorocaba triste, mas sempre com esperança. Nesse tempo começou em Sorocaba a epidemia de febre amarela, da qual fui vítima, ficando muito mal. O confessor que chamei disse-me, entretanto, que eu não morreria, pois ainda havia de ser religioso capuchinho. Tendo sarado, lembrei-me de escrever para o cônego Lessa, que já havia anos residia em São Paulo e era amigo de nossa família. Depois de ter falado com Frei Bernardino, escreveu-me fazendo-me ver os deveres do irmão capuchinho: cozinhar, lavar, varrer etc. Se eu queria sujeitar-me podia vir e experimentar se agüentaria.
“Respondi que com a graça de Deus estava pronto para tudo... Ah! Como senti o coração bater forte de contentamento! Chegado o dia da partida meu irmão casado me acompanhou até à estação, abraçamo-nos e pronto.
Em São Paulo o Cônego levou-me à igreja de São Francisco da Ordem Terceira. Era o dia 2 de agosto de 1900 e conduziu-me à igreja de Santo Antônio para lucrar a indulgência de Porciúncula. No convento de São Francisco o Padre Frei Bernardino de Lavalle mostrou-se contentíssimo. Lembrei- me do que ele me dissera em dezembro – é melhor ir com os Jesuítas – e então me veio à mente que, em pequeno, meu pai, que era alfaiate, fazia batinas para coroinhas e eu servia de manequim. Minha mãe olhava e dizia: ‘Parece Jesuíta. Magro como santo de roça, que é só rosto, mãos, e o mais, sarrafos”.
“Dia 6 Frei Bernardino me levou a Piracicaba, aonde chegamos à tarde. Depois do jantar fui entregue ao Padre Mestre de Noviços Frei Félix de Lavalle. Já no dia 7 de manhã comecei a ajudar na cozinha, lavar, serrar lenha etc. e assistir conferências do Padre Mestre. Dia 11, cerca das 4,30 da tarde, foi a vestição, quando deixei o João Batista de Melo para receber Frei Paulo Maria de Sorocaba. Era vigília de Santa Clara. – ‘Então, Frei Paulo, vamos experimentar? Você acostumará? Agüentará?’ – Oh! Se Deus quiser, com sua santa graça, havemos de perseverar. Irmãos, parentes, conhecidos e colegas: adeus!”
Os primeiros anos de Vida Religiosa Frei Paulo passou em Taubaté, como cozinheiro. Nos momentos livres dedicava-se à música e à pintura, sob obediência dos superiores. Em 1903 é enviado como Catequista missionário aos sertões de Campos Novos do Paranapanema, onde, a 28 de agosto de 1904 professa solenemente em pleno sertão, perante Frei Daniel de Santa Maria. Dali volta doente para São Paulo, em dezembro de 1906, e passa a exercer o ofício de porteiro e sacristão no Convento Imaculada. No mês de janeiro de 1908, obedecendo à Congregação Comissarial e Frei Camilo de Valda, transfere-se para o Convento do Largo São Francisco. Ali permanece até 13 de fevereiro de 1909, quando os capuchinhos deixam definitivamente aquela casa.
Ciente dos dotes artísticos do humilde irmão, o superior Frei Afonso de Condino resolve mandá-lo à Europa. Frei Paulo parte para Trento no ano de 1912. Lá se dedica à pintura sob orientação do célebre pintor Camilo Bernardi, da Escola de Munique. Em Rovereto recebe lições de Antônio Meyer, da Escola de Veneza. Torna-se amigo de outros pintores: Antonelli, Chiocheto, e outros. No convento de Trento executa seu primeiro afresco: São João Nepomuceno. Deixa ali e no seminário seráfico o original “São Francisco dormindo” e muitos outros quadros. Em Rovereto executou, a mão livre, uma ceia de Da Vinci, tela que foi furtada durante a guerra de 1914.
Deixou, ainda, na Europa, dezenas de quadros e retratos de ilustres personagens. Em visita de estudos às igrejas de Veneza, pôde apreciar telas de Ticiano, Veronese, dos Belini, de Tintoretto.. Visitou também a cidade de Pádua e Loreto. Em Assis estudou as obras de Giotto e de Giottino. Seguindo para Roma, recebeu a bênção de São Pio X. Apreciou Murillo e Michelangelo, a Pinacoteca... Passou por Veneza e Milão, retornando à pátria em fins de 1913. Passados dois meses em São Paulo, foi para o Convento de Piracicaba onde permaneceu por 10 anos. Mais tarde residiu em Botucatu (1923) e Santos. Finalmente, a 10 de dezembro de 1928 está entre o primeiro corpo docente que inaugura o Seminário Seráfico São Fidélis em Piracicaba, onde residiu até o final de sua vida. Centenas de quadros e obras de Frei Paulo estão espalhados por nossos conventos no Estado. Em seu atelier aparecia um pouco de tudo: terra cota, paisagens e natureza morta, a óleo, aquarela, bico de pena, crayon, carvão... Além das aulas aos seminaristas, desde 1928, ensinava também graciosamente os alunos da cidade, e que hoje são artistas considerados, como: Angelino Stella, Eugênio Nardin, Manoel Martho, Álvaro Sega, e outros muitos que seria longo enumerar.
Frei Paulo foi também músico de destaque. Entre suas muitas e apreciadas composições temos: “Oremus pro Pontifice”- “Ano Novo”- “Jubileu de Ouro”- “Alvorada de São Fidélis” - “Oremus pro Antistite”- “Entrada de Maio” “Stabat Mater”.
Sempre franzino e perseguido por doenças, Frei Paulo encontrava tempo ainda para construção de meridianos e relógios solares. Averiguou com precisão um deslocamento do Eixo da Terra, anunciado pelos cientistas. Estudava e desenhava fases de eclipses. E nós, que fomos seus alunos, nos lembraremos sempre de sua dedicação, humildade e paciência como professor, tolerando a normal indisciplina, pedindo silêncio que ninguém fazia em suas aulas. Ao lado do artista, ou melhor, encerrando o artista, o homem inocente e místico exemplo de trabalho e de oração,continuamente unido a Deus. Conservamos sempre em nós aquela imagem serena de um mestre, não apenas professor, a encher nossas vidas de exemplos na paz e na bondade, nas belas músicas que executava em seu violino e nos belos quadros que invejávamos...
Participou de muitas exposições. As muitas correspondências que recebia e que se conservaram, nos dão uma idéia do quanto Frei Paulo era estimado e admirado, não somente pelos seus dotes, mas especialmente pela aura de espiritualidade que o envolvia.
Em 1954, em Piracicaba, no 2º salão de Belas Artes, foi premiada sua obra “Caveira”, atualmente no Seminário Seráfico. No dia 2 de maio do mesmo ano, foi recebido solenemente e cumprimentado no Museu Sorocabano, onde deixou quatro telas de sua autoria. E como homenagem dos Sorocabanos, o mesmo museu contém “uma maço de madeira da casa onde nasceu Frei Paulo”...
Sobre seu estilo temos uma apreciação de Antônio Osvaldo Ferraz no “Jornal de Piracicaba” de 7 de novembro de 1943, sob o título “Um pintor original” e que já publicamos no livreto “Frei Paulo de Sorocaba – 1873 - 24 de junho - 1973. Centenário do Nascimento” –.
Aos 12 de agosto de 1950, Frei Paulo comemorou, juntamente com seus confrades e amigos, o Jubileu de Ouro de Vida Religiosa, com a presença de seu grande amigo Dom José Carlos de Aguirre, bispo de sua cidade natal. Em 1954, acamado, celebrou alegremente os 50 anos de profissão solene. Seu estado de saúde foi sempre mais se abalando. Resignado e dócil à vontade divina fazia dos sofrimentos e da vida uma holocausto. Após longa enfermidade, agravada por uma queda, faleceu santamente a 11 de julho de 1955, no Seminário São Fidélis em Piracicaba. Ali residia há 27 anos e tinha 82 anos de idade. Sobre sua vida, assim resumia o documento “Regra e Vida”, órgão oficial:
...”Durante seus 55 anos de vida religiosa foi sempre um modelo de Irmão Leigo Capuchinho. Fiel aos seus propósitos do santo Noviciado, vivia para a oração, obediência e trabalho. A sua figura de religioso humilde e piedoso há de ficar registrada na História de nossa Província e de nossa Ordem como um exemplo vivo e perseverante. Com todos amável, humilde e serviçal; penetrado de viva fé em relação aos sacerdotes, zeloso pela santa Pobreza, desapegado, deixou-nos, nas últimas cartas escritas aos superiores, verdadeiros documentos de humildade e espírito de obediência. Aos 80 anos escrevia ao Superior Provincial: ‘Eu desejava um ajudante para lhe explicar e mostrar tudo: tinta, lápis, papéis crayon, pastas, livros, tudo da Ordem,do Seminário. Eu só tenho pecados e faltas. Desejo entregar tudo antes de morrer. Espero na Divina Providência e Proteção de Nossa Senhora Imaculada”... (cf. “Regra e Vida”- Ano VI - nº 1 - p. 5.). (A.F. 1955 - pp. 246-247.)
Frei Paulo será sempre lembrado por seus dotes e mais ainda, por suas virtudes.
Por ocasião do Centenário de seu nascimento, a Ordem e seus ex-alunos piracicabanos realizaram celebrações religiosas e culturais muito bem elaboradas e programadas. Já aos 4 de maio de 1973 o Prefeito Adílson Maluf trazia tais comemorações para o âmbito municipal e oficial, nomeando uma Comissão para o Centenário. Constituíram-na Archimedes Dutra, Jairo Ribeiro de Matos, Lino Vitti, Eugênio Nardin e Angelino Stella. Outra portaria nomeia comissão para elaborar Regulamento da Pinacoteca Municipal. Foram designados: Jairo R. de Matos, Frederico A. Brauw, Archimedes Dutra, Ermelindo Nardin, Guilherme Vitti.
Oficialmente foram determinados os dias 18 a 24 de junho de 1973 para a SEMANA FREI PAULO MARIA DE SOROCABA, quando houve grande Exposição de pinturas e obras artísticas na Pinacoteca Municipal.
Dessas obras, 52 (cinqüenta e duas) eram de autoria de Frei Paulo; 39 (trinta e nove), eram de seus ex-alunos; 17 (dezessete), de outros artistas piracicabanos; as demais, pertenciam ao acervo municipal.
Foi uma semana de grande participação e envolvimento de toda a comunidade piracicabana que lembrou-se, saudosa, da figura humilde e cara do artista Frei Paulo. Posteriormente a Exposição protelou-se até lº de julho, aumentando a freqüência de seus admiradores.
Aos 28 de junho, o deputado Francisco Antônio Coelho requeria fosse consignado em Atas um voto de congratulações com o povo piracicabano pelo brilhantismo com que comemorou a SEMANA DE FREI PAULO M. DE SOROCABA.
A Igreja Sagrado Coração de Jesus e a comunidade capuchinha programaram também celebrações religiosas, entre as quais solene missa no dia 24 de junho, data do nascimento do artista. Foi presidida pelo Sr. Bispo Dom Aníger Francisco M. Melilo, concelebrada pelos superiores e demais frades. Abrilhantou a cerimônia, o coral de Ernest Mahle. Os restos mortais de Frei Paul ficaram expostos no Presbitério, durante as funções. Convidado pelo guardião Frei Saul Peron, o Mons. José Nardin proferiu eloqüente sermão.
Muitos jornais deram cobertura aos acontecimentos: DIÁRIO DE PIRACICABA, JORNAL DE PIRACICABA, o CRUZEIRO DO SUL, de Sorocaba, DIÁRIO DE SÃO PAULO... Os recortes alusivos conservam-se nos arquivos do convento de Piracicaba.
Podemos encerrar esses dados sobre Frei Paulo, com as palavras que constam no Livro Tombo do convento de Piracicaba:... “em tudo o que se disse ou se escreveu sobre Frei Paulo, destaca-se a admiração profunda pela pessoa marcante do frade capuchinho, obediente, pobre, humilde e caridoso. De fato, se ele conseguiu ser um grande artista expressando nas telas e paredes o belo, ele foi muito mais artista imprimindo na sua pessoa, na sua vida, a imagem perfeita do grande Artista e Santo Francisco de Assis”. (3º Livro-Tombo local, fls. 68v). Frei Frederico Lorenzi sintetizou muito bem nessas expressões, o que foi o Centenário de Frei Paulo... (Cf. AOMC, 71, 220).
FREI PAULO é nome de Rua em São Paulo e em Piracicaba.
(*) ALUÍSIO DE ALMEIDA, em JORNAL DE PIRACICABA, 7 abril 1948, pp. 1-2. Cf. também O ESTADO DE SÃO PAULO, 6 de abril-1948, artigo re-publicado por várias ocasiões.
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Identificador:20728Nome:Fr. Paulo Maria de Sorocaba, OFMCapSexo:Data de nascimento:24/06/1873Data de ingresso:11/08/1900Data de falecimento:11/07/1955Lugar de nascimento: Sorocaba (Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba), SPLugar de falecimento: Piracicaba, SPGrupo Religioso: OFMCap – Ordem dos Frades Menores CapuchinhosEstado eclesiástico:Notas Biográficas:
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como citar este conteúdoCONFERÊNCIA dos Capuchinhos do Brasil. Fr. Paulo Maria de Sorocaba, OFMCap. Rede Internacional de Estudos Franciscanos no Brasil. Disponível em: http://riefbr.net.br/pt-br/content/fr-paulo-maria-sorocaba-ofmcap. Acessado em: 19/01/2025.