Confessor. Brasiliense. Chamava-se no século Líbano Barbosa, filho legítimo de Francisco Barbosa Rebello (+ 1685 em São Paulo) e de Francisca da Silva, natural de São Paulo (+ 1691 em São Paulo). Em 1712 (4 de agosto) fez um batizada numa aldeia de São Miguel (São Miguel Paulista). Sendo guardião do Convento de São Francisco, de São Paulo, em 1714 benzeu a Capela de Nossa Senhora do Pilar, no bairro de Caguassu, termo da dita cidade. Segundo o Elenco, via guardião do referido Convento em 1717. Foi uma das primeiras pessoas que chegaram às minas de Cuiabá, MT, em 1720. Em 1722 celebrou a primeira missa na primeira igreja de pau a pique e coberta de palha, que havia feito à sua custa o seu irmão, o capitão-mor Jacinto Barbosa Lopes. Estando nas minas de Cuiabá, passou uma certidão em 1724 (29 de abril). A 15 de maio de 1733 se lhe passou a patente de capelão das tropas que iam para a guerra contra os Paiaguás, os índios canoeiros que infestavam os rios. Saiu a armada do porto da Vila de Cuiabá, dia 1º de agosto de 1734. Compunha-se de 28 canoas de guerra, 80 de bagagem e 3 balsas que eram casas portáteis armadas sobre canoas. O contingente era de 842 homens entre brancos, pretos e índios. Foram por capelães o padre Fr. Pacífico dos Anjos e o padre Manuel de Campos Bicudo, do hábito de São Pedro. Diziam as missas nas balsas.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 336.
Ano de falecimento igual ou posterior a 1734.
