Pregador, ex-definidor. Em 1709 fazia seus estudos escolásticos no Convento de São Francisco, de São Paulo. Em 1722 pediu à Santa Sé dispensa do estatuto que mandava aos religiosos exercitarem primeiro os ofícios menores para assim ficarem habilitados para os ofícios maiores. Alegou em seu favor que havia semeado a Palavra de Deus por muitos anos no Brasil «magno plauso et anima rum fructu». Pedido esse que foi indeferido pela S. Congregação dos Bispos e Regulares, a 22 de maio de 1722. Foi procurador da Província: a ele se referem as cartas régias de 1724 (19 de novembro) e de 1725 (26 de outubro). Estava de guardião no Convento de São Boaventura de Macacu, em 1724 (31 de dezembro) e 1726 (19 de janeiro). Em junho e julho de 1726, como visitador delegado passou aos conventos de Nossa Senhora de Itanhaém e de Nossa Senhora do Amparo, de São Sebastião e com a ajuda do braço secular deixou os religiosos dissidentes obedientes ao legítimo prelado. Como Definidor da Mesa assinou em 1728 e 1732. Exercia o cargo de guardião no Convento de São Francisco, de São Paulo, em 1735 e 1736. Em 1738 (19 de março) foi instituído Visitador da Província: presidiu o capítulo de 31 de maio de 1738. Em 1746 estava ainda entre os vivos.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 395.
Ano de falecimento igual ou posterior a 1746.