Confessor, brasiliense. No século se chamava Luís José Martins da Silva, natural e batizado na freguesia de Nossa Senhora da Candelária da cidade do Rio de Janeiro. Filho legítimo de Agostinho Martins da Silva, natural e batizado na freguesia de São Veríssimo, conselho de Filgueiras, arcebispado de Braga, e de sua mulher Ana Teodora de Jesus, natural e batizada na freguesia de São José da cidade e bispado do Rio de Janeiro. Foi aceito a Ordem pelo Ministro Provincial Fr. João de Parma (1825-1828). Tomou o hábito para frade do coro no Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, sendo guardião o Ex-Leitor Fr. Joaquim de São Jerônimo Sá, aos 18 de março de 1825. Professou na mesma casa e nas mãos do mesmo guardião, aos 19 de março de 1826. Por patente do Ministro Provincial Fr. João de Parma foi promovido a Ordens: recebeu a de presbítero a 16 (18?) de maio de 1828. No capítulo celebrado a 9 de agosto de 1828 saiu eleito presidente do convento do Senhor Bom Jesus da Ilha. Foi logo depois instituído confessor de seculares com patente do Ministro Provincial Fr. Joaquim de São Daniel (1828-1831), tendo já sido nomeado no capítulo de 9 de agosto de 1828. Foi eleito pelo Visitador Geral Fr. Joaquim de São Jerônimo, presidente in capite para o Convento de Nossa Senhora dos Anjos em Cabo Frio (1831). No capítulo celebrado a 20 de agosto de 1831 foi eleito presidente do Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro. Aos 12 de outubro de 1831 faleceu na enfermaria deste mesmo convento, atacado de uma febre maligna que não lhe permitiu o Sagrado Viático, tendo-se confessado e tomado a Unção dos Enfermos. Enterrou-se na quadra dos religiosos.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 1210.