Ex-Leitor, brasiliense. No século se chamava José Luís da Cunha, natural e batizado na freguesia de Nossa Senhora da Candelária da cidade do Rio de Janeiro. Filho legítimo de Pedro Luís da Cunha e de sua mulher Teresa Maria da Conceição. Foi aceito à Ordem pelo Ministro Provincial Fr. Lourenço Justiniano de Santa Teresa. Tomou o hábito no Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, aos 15 de julho de 1792, sendo guardião Fr. José Carlos de Jesus Maria Desterro. Professou no mesmo convento e com o mesmo Guardião, aos 16 de julho de 1793, sendo de idade de 17 anos, pouco mais ou menos. Entrou no estudo de filosofia no convento do Rio de Janeiro, aberto no capítulo celebrado aos 31 de agosto de 1793. Na congregação intermédia de 24 de março de 1798 foi eleito pregador e passante para o estudo no Convento de São Francisco de São Paulo. Foi ordenado de Sacerdote pelo Exmo. Sr. Dom Mateus de Abreu Pereira, Bispo de São Paulo, com letras do Ministro Provincial Fr. Joaquim de Jesus Maria, no ano de 1799. Foi designado para confessor de seculares no capítulo celebrado a 28 de setembro de 1799, mas só no dia 1º de fevereiro de 1800 é que foi eleito em Mesa Definitorial para este emprego. No ano de 1801 o Ministro Provincial Fr. Antônio de São Bernardo Monção lhe mandou passar patente de lente de teologia, a instâncias do Exmo. Sr. bispo de São Paulo que o pediu para instruir e formar o clero de seu bispado. Por último se despediu da Ordem, transitando para o clero secular, no ano de 1804.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 997.
Ano de falecimento igual ou posterior a 1804.
