Pregador, brasiliense. No século se chamava José Carlos da Silva, natural e batizado na freguesia de Nossa Senhora do Bom Sucesso da vila de Pindamonhangaba. Filho legítimo de João Carlos da Silva e de sua mulher Joana Lemes (sic) da Silva, todos da mesma freguesia e bispado de São Paulo. Foi aceito à Ordem pelo Ministro Provincial Fr. João de Sant’Ana Flores (1793-1796). Tomou o hábito no Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, sendo guardião Fr. José de São Joaquim Cardozo, aos 23 de junho de 17 (15. Professou no mesmo convento ç com o mesmo guardião, aos 24 de junho de 1796, sendo de idade de 23 anos e tomando por nome Fr. José de Leonissa. Entrou no estudo, em que foi lente de filosofia o Ex-Leitor de teologia Fr. Francisco da Candelária. Foi ordenado Sacerdote no ano de 1800 pelo Exmo. Sr. D. Mateus de Abreu Pereira, bispo de São Paulo, com letras do Ministro Provincial Fr. Antônio de São Bernardo Monção (1799-1802). Na congregação intermédia de 7 de abril de 1804 foi eleito confessor de seculares, pregador e presidente do Convento de Nossa Senhora da Conceição de Itanhaém; mas não exercitou o ofício de presidente, por estar feito coadjutor da freguesia de Paranaguá (PR). Elegeram-no presidente do Convento de São Bernardino da Ilha Grande (Angra dos Reis), na congregação intermédia de 11 de abril de 1807. Foi eleito porteiro deste mesmo convento no capítulo celebrado aos 8 de outubro de 1808. Pela renúncia que da guardiania do Convento de Nossa Senhora dos Anjos de Cabo Frio fez o Confessor Fr. João de Santa Genoveva Rocha, foi eleito guardião do sobredito convento, em mesa definitorial de 3 de setembro de 1811. No capítulo celebrado aos 12 de outubro de 1811 tornou a ser eleito porteiro do Convento de São Bernardino da Ilha Grande. Na congregação intermédia de 24 de abril de 1813 foi eleito guardião do Convento de Santa Clara de Taubaté. Faleceu neste mesmo convento, sendo atual guardião, aos 11 de abril de 1814. Foi sepultado no lugar em que se costumam enterrar os Religiosos falecidos no dito convento. A notícia de sua morte chegou ao Rio de Janeiro no dia 22, e no dia 26 de abril de 1814 lhe fizeram os sufrágios no Convento de Santo Antônio.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 1084.
