Pregador, Brasiliense. No século se chamava Joaquim Soares, batizado na freguesia da Sé da cidade do Rio de Janeiro. Filho de pais incógnitos. Foi aceito à Ordem pelo Ministro Provincial Fr. Joaquim de São Daniel (1828-1831). Tomou o hábito para frade do coro a 26 de fevereiro de 1830, sendo guardião Fr. José da Visitação. No dia 24 de abril de 1831 professou no convento de São Luís da vila de Itu, nas mãos do prelado da mesma casa Fr. José de Santa Delfina. No capítulo celebrado a 23 de agosto de 1834 foi nomeado pregador. Com patente do Ministro Provincial Fr. Antônio de Santa Mafalda (1834-1837), foi ordenado sacerdote a 23 de abril de 1837, pelo Exmo. Sr. Dom Fr. Antônio da Arrábida, bispo da Anemúria e coadjutor do Rio de Janeiro. Em 1838 serviu de presidente in capite do convento da Senhora da Penha. No capítulo celebrado a 7 de abril de 1838 foi instituído confessor de seculares e eleito guardião do sobredito convento da Penha, sendo confirmado nesta guardiania na congregação intermédia de 7 de outubro de 1839. No capítulo celebrado a 24 de abril de 1841 saiu eleito guardião e comissário de Terceiros para o convento de São Francisco na cidade da Vitória. Renunciou e recolheu-se ao convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro. Passados alguns meses, a 16 de fevereiro de 1842 foi nomeado pela Mesa Definitória guardião do convento de São Bernardino da Ilha Grande (Angra dos Reis). Depois renunciou e transitou para o clero secular.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 1262.
Ano de falecimento igual ou posterior a 1842.