Pregador, brasiliense. No século se chamava José Fernandes Villar, natural e batizado na freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Angra dos Reis da Ilha Grande, bispado do Rio de Janeiro. Filho legítimo de Manuel Fernandes Villar, natural da freguesia de Vilar de Paraíso, bispado do Porto, e de sua mulher Teresa de Jesus Pinto, natural e batizada na sobredita freguesia de Angra dos Reis. Neto paterno de José Fernandes e de Ana Domingues, ambos naturais da freguesia de Vilar de Paraiso. Neto materno de João Pinto Pimentel, natural da freguesia de São Dionisio da Vila Real, arcebispado de Braga, e de Maria da Piedade, natural da freguesia de São João de Meriti, bispado do Rio de Janeiro. Foi aceito à Ordem pelo Ministro Provincial Fr. Joaquim das Santas Virgens Salazar (1805-1808). Tomou o hábito no Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, aos 30 de novembro de 1805, sendo guardião o lr. Ex-custódio Fr. Antônio Agostinho de Sant’Ana. Professou no convento do Senhor Bom Jesus da Ilha, sendo guardião o Ex-Ministro Provincial Fr. Antônio de São Bernardo Monção, a 19 de dezembro de 1806, sendo de idade de 22 anos completos e tomando por nome Fr. José da Soledade. Na congregação intermédia de 11 de abril de 1807 foi eleito colegial; mas não versou os estudos. Com patente do Ministro Provincial Fr. Alexandre de São José Justiniano (1811-1814), foi ordenado Sacerdote a 14 de março de 1812 pelo Exmo. Sr. Dom José Caetano da Silva Coutinho (1806-1833), 8° bispo do Rio de Janeiro. Na congregação intermédia de 24 de abril de 1813 tornou a ser admitido ao estudo de filosofia no Convento de São Francisco de São Paulo, tendo por Lente de Artes o Passante Fr. Francisco do Monte Alverne. No capítulo celebrado a 18 de abril de 1818 foi nomeado pregador, confessor de seculares e presidente para o convento do Senhor Bom Jesus da Ilha, sendo confirmado nesta presidência na congregação intermédia de 23 de outubro de 1819. No capítulo celebrado a 20 de outubro de 1821 foi eleito presidente do Convento de São Bernardino da Ilha Grande (Angra dos Reis). Na congregação intermédia de 26 de abril de 1823 saiu eleito presidente para o Convento de Nossa Senhora dos Anjos em Cabo Frio. Apresentou Breve de secularização e, julgadas as premissas por sentença da Câmara Eclesiástica (do Rio de Janeiro), aos 20 de junho de 1826, passou para o clero secular.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 1172.
Ano de falecimento igual ou posterior a 1833.
