Pregador, europeu. No século se chamava Joaquim Bernardo de Carvalho, natural e batizado na freguesia da Sé da cidade do Porto. Filho legítimo de José Bernardo de Carvalho, natural do Couto de São Jorge de Abadim em Cabeceiras de Basto, e de sua mulher Quitéria Rosa (Exposta). Foi aceito à Ordem pelo Ministro Provincial Fr. Lourenço Justiniano de Santa Teresa. Tomou o hábito no Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, a 23 de agosto de 1792, sendo guardião Fr. José Carlos de Jesus Maria Desterro. Professou a 24 de agosto de 1793, no mesmo convento sendo guardião do mesmo Fr. José Carlos de Jesus Maria Desterro. Na congregação intermédia de 28 de fevereiro de 1795 foi nomeado para colegial de filosofia, tendo por mestre Fr. Joaquim de Santa Leocádia, no Convento de São Francisco de São Paulo. Com patente do Ministro Provincial Fr. Joaquim de Jesus Maria foi ordenado sacerdote em São Paulo, presbiterato a 5 de março de 1798, e lhe conferiu todas às Ordens D. Mateus de Abreu Pereira, Bispo da dita cidade. Saiu eleito confessor de seculares na congregação intermédia de 24 de março de 1798 e pregador no capítulo celebrado a 28 de setembro de 1799. Com Breve Pontifício transitou para o clero secular no mês de abril de 1802.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 972.
Ano de falecimento igual ou posterior a 1802.
