Pregador, Brasiliense. No século se chamava João Pedro Leitão, natural e batizado na freguesia da Sé do Rio de Janeiro. Filho legitimo de Vicente Pedro Leitão, e de Rosa Isabel Pamplona. Foi admitido à Ordem pelo Ministro Provincial Fr. Antônio de Santa Mafalda (1834-1837). Tomou o hábito no convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, aos 26 de abril de 1835, sendo guardião Fr. Joaquim de Santa Margarida. Fez profissão no mesmo convento e mãos do sobredito guardião, aos 27 de abril de 1836. Com patente do Ministro Provincial Fr. Prilidiano do Patrocínio (1841-1847) foi ordenado sacerdote em março de 1842, pelo Exmo. Sr. Dom Fr. Antônio da Arrábida, bispo de Anemúria. Na congregação intermédia de 31 de outubro de 1842 foi instituído pregador e confessor de seculares, e eleito presidente para o convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro. Em 1841 obteve licença do Governo Imperial. Mas passado 1 ano renunciou a dita licença. Em 1845, por ordem do Ministro Provincial Fr. Prilidiano do Patrocínio, foi tomar conta do convento de São Bernardino de Angra dos Reis. Em sessão definitorial de 8 de novembro de 1847 foi eleito guardião para o convento do Senhor Bom Jesus da Ilha. Na congregação intermédia de 22 de maio de 1849 elegeram-no guardião do convento da Senhora do Amparo em São Sebastião. No capítulo celebrado a 17 de agosto de 1850 saiu eleito guardião do convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro. Foi eleito guardião do convento de Nossa Senhora da Penha na congregação intermédia de 18 de fevereiro de 1852. Em 1854 transitou para o clero secular com Breve Apostólico.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 1301.
Ano de falecimento igual ou posterior a 1854.