Pregador, europeu. No século se chamava Francisco Tavares da Silva, natural da Vila do Couto (de Esteves) e batizado na freguesia de Santo Estêvão, bispado de Viseu. Filho legítimo de João da Silva e de sua mulher Ana Rodrigues, ambos da mesma vila e bispado. Foi aceito à Ordem pelo Ministro Provincial Fr. Manuel da Encanação. Tomou o hábito para frade do coro no Convento de São Boaventura de Macacu, aos 24 de junho de 1762, sendo guardião Fr. José da Madre de Deus Rodrigues. Com este mesmo prelado e no mesmo convento professou aos 14 de julho de 1763. Por mandato do Ministro Provincial Fr. José dos Anjos entrou no estudo de filosofia no Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, sendo mestre Fr. José de Santa Maria Mascarenhas. Com patente do sobredito Ministro Provincial Fr. José dos Anjos foi ordenado sacerdote no Rio de Janeiro, em 8 de janeiro de 1769. Conferiu-lhe as Ordens D. Fr. Antônio do Desterro, OSB, Bispo da mesma cidade. Foi nomeado pregador na congregação intermédia de 30 de julho de 1774. Na congregação intermédia de 8 de maio de 1779 saiu eleito presidente do Convento de Nossa Senhora da Penha. Entretanto, não teve exercício. Nomearam-no presidente do Convento de São Bernardino da Ilha Grande (Angra dos Reis) no capítulo de 6 outubro de 1781. Na congregação intermédia de 22 de fevereiro de 1783 foi eleito confessor de seculares. No capítulo de 21 de agosto de 1784 tornou a ser eleito presidente para o Convento de São Bernardino da Ilha Grande. No capítulo de 25 de agosto de 1787 saiu eleito presidente do Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro. No capítulo de 31 de agosto de 1793 o elegeram guardião do Convento de São Boaventura de Macacu. Foi eleito porteiro do Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro na congregação intermédia de 28 de fevereiro de 1795. Saiu eleito companheiro do Comissário de Terceiros deste mesmo convento do Rio no capítulo de 24 de setembro de 1796. Faleceu na enfermaria do sobredito convento, aos 7 de outubro de 1797, depois de ter recebido os últimos sacramentos. Jaz sepultado na quadra dos religiosos.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 922.
