Confessor, brasiliense. No século se chamava Francisco Manuel de Araújo Menezes, natural e batizado na freguesia de São José da cidade do Rio de Janeiro. Filho legítimo do tenente coronel Francisco José de Araújo Menezes, natural e batizado na mesma freguesia, e de sua mulher D. Maria Antônia de Sá e Almeida, inatural e batizada na freguesia de Santa Rita da mesma cidade do Rio de Janeiro, o Foi aceito à Ordem pelo Ministro Provincial Fr. José Carlos de Jesus Afaria Desterro (1818-1821). Tomou o hábito para frade do coro no Convento de Sane Santo Antônio do Rio de Janeiro, sendo guardião o Ex-definidor Fr. João Nepomuceno de Valadares, aos 18 de junho de 1820. Professou no mesmo convento e nas mãos do mencionado guardião, aos 20 de junho de 1821. Com patente do Ministro Provincial Fr. João de Parma (1825-1828) foi promovido a todas as Ordens, as quais lhe conferiu o Exmo. Sr. Dom José Caetano da Silva Coutinho (1806-1833), 8º bispo do Rio de Janeiro. Na congregação intermédia de 13 de fevereiro de 1830 foi nomeado confessor de seculares e logo depois aprovado e reconhecido com patente do Ministro Provincial Fr. Joaquim de São Daniel (1828-1831). No capítulo celebrado a 20 de agosto de 1831 foi eleito guardião e juntamente Comissário de Terceiros para o Convento de São Bernardino da Ilha Grande (Angra dos Reis). Por moléstia gravíssima deixou esta guardiania e se recolheu à enfermaria do Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, onde faleceu desta vida, aos 21 de agosto de 1832, tendo recebido todos os sacramentos. Acha-se enterrado na quadra dos religiosos.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 1213.