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Franciscano/a

  • Alt
    Identificador:
    20687
    Nome:
    Fr. Celestino de Vigollo Baselga, OFMCap
    Sexo:
    Data de nascimento:
    04/01/1868
    Data de ingresso:
    04/10/1883
    Data de falecimento:
    15/07/1916
    Lugar de nascimento: Itália, IT
    Lugar de falecimento: Piracicaba, SP
    Estado eclesiástico:
    Notas Biográficas:

    Frei Celestino (Luís Franceschini) nasceu aos 4 de janeiro de 1868; era filho de Bartolomeu e Maria Franceschini. Entrou para a Ordem aos 4 de outubro de 1883. Profissão simples a 5 de outubro do ano seguinte; solene, a 6 de janeiro de 1889. Foi ordenado aos 6 de julho de 1890, por Dom Carlos Valussi, bispo de Trento.
    Quase quatro anos após a ordenação, Frei Celestino (Luís Franceschini) chegava ao Brasil, na Bahia, a 13 de maio de 1894. A 28 de junho estava em Piracicaba, conforme registra seu único Diário aqui deixado. Partira de Gênova a 24 de abril. Piracicaba foi seu mais extenso campo de trabalho, ali exercendo seu apostolado por mais de 20 anos. Ao que parece, era o centro em suas idas e vindas apostólicas. Logo ao chegar, nós o vemos visitando os locais e bairros vizinhos: Banco, Faz. Salvador, João Morato, os Vitti, Santa Fé, Saltinho, Mombuca, Romagnani, Bom Jardim... .e São Pedro, Descalvado, Rio das Pedras, Xarqueada.
    Chegado em 1894, somente em 1908, parece, visitou São Paulo, dali percorrendo cidades como Santos, Franca, Itatiba, Itobi, Sertãozinho, Atibaia, Cerquilho, Tatuí (todas em 1908 e 1909).
    Frei Celestino foi apreciado professor e diretor no antigo e sempre lembrado Coleginho dos frades em Piracicaba. Dedicava-se também muito à Direção Espiritual das almas. Muito eloqüente, especialmente quando falava da Virgem Maria, para Ela atraía os corações. Dotado de grande caridade para com todos, sobressaía também na obediência, sempre pronto para atender às ordens dos superiores.
    Atingido pela hidropisia, foi sempre muito paciente e até aguardava com certa esportividade a morte. Por três vezes operado pelo Doutor Torquato Leitão, apesar de tudo a doença seguiu triunfando, não sendo absolutamente possível salvá-lo.
    Por esse tempo, Frei Paulo de Sorocaba construía a capelinha e o jazigo dos frades no cemitério em Piracicaba. Frei Celestino dizia-lhe freqüentemente: “Frei Paulo, termina logo a capela, pois quero ser seu primeiro guardião!” E de fato, concluída a obra a 20 de junho, Frei Celestino veio a falecer a 15 de julho de 1916, às 16,30 hs., em meio a orações de toda sua comunidade local. E cada um dos presentes ao enlace, comentava: “O Senhor permita que minha morte seja igual à de Frei Celestino”.
    Exposto à visitação, no dia 16, festa de Nossa Senhora do Carmo, às 9 horas, houve missa cantada de corpo presente. Às 16 horas foi sepultado, estando presentes 20 frades, 350 Terceiros Franciscanos e muitos membros de associações religiosas, além de grande povo. O Padre Vigário local presidiu às exéquias.
    Frei Celestino deixou exemplos de fé, amor a Deus e aos irmãos. Salientou-se pela devoção a Nossa Senhora, de quem não podia falar sem visível emoção, como salienta Frei Afonso de Condino escrevendo para o órgão oficial da Ordem (Analecta O.F.M. Cap.-1916, p.189).
    Frei Modesto e Frei Fidélis, na obra já citada, dele afirmam:

    “Lá se foi para o Céu quem tantas vezes pregou e ensinou aos seus discípulos que a nossa Pátria não é neste mundo: ‘Non enim habemus hic manentem civitatem sed futuram inquirimus”. (“Os Missionários”. p. 558). Cf. AOMC, 32 , 189.

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como citar este conteúdo
CONFERÊNCIA dos Capuchinhos do Brasil. Fr. Celestino de Vigollo Baselga, OFMCap. Rede Internacional de Estudos Franciscanos no Brasil. Disponível em: http://riefbr.net.br/pt-br/content/fr-celestino-vigollo-baselga-ofmcap. Acessado em: 19/01/2025.