Sacerdote. Era natural de São Paulo, distrito das Minas Gerais. Professou num dos conventos do Sul. Com a ereção da Província da Imaculada Conceição (1677), ficou na Província de Santo Antônio. Sendo já velho, alcorcovado e morador no Convento de Paraguaçu, BA, pediu licença de rever a sua pátria e os seus. Alcançada a licença e tomada a bênção, sem mais viático nem vestuário que o hábito que trazia vestido, o manto aos ombros e o breviário debaixo do braço, se pôs a caminho. Chegado a Muritiba, BA, princípio do caminho das Minas e São Paulo, continuou a viagem e nunca mais se teve notícia dele. Em novembro de 1702 certos passageiros mandaram entregar no Convento de Paraguaçu um manto de frade, que haviam achado perto de uma lagoa. Era o manto de Fr. Brás. Achou-se que este foi provavelmente tragado por uma sucuri que abundavam naquela lagoa.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 174.
Ano de falecimento igual ou posterior a 1702.