Frei Clemenciano já trabalhava havia algum tempo como assistente na Paróquia da Imaculada Conceição, em Teófilo Otoni, e logo no início de março já assumia seu posto em Ataleia. Lá ele trabalhou como Padre Espiritual até a ocasião de suas férias em 1964. Para substituí-lo, foi pedida a ajuda de Frei Florino Verhagen.
Porém, em agosto de 1965, Frei Clemenciano retornou à paróquia, agora como vigário nomeado. Em seu In Memoriam, Frei Helano van Koppen nos conta que nos oito anos que Frei Clemenciano passou ali, desenvolveu uma enorme atividade: vigário zeloso nessa imensa paróquia, reconstruiu a matriz e a casa paroquial; sacrificou-se como professor e diretor, lutou para conseguir o reconhecimento oficial do Ginásio e da Escola Normal. Fez ainda, apesar de seus mais de sessenta anos e dos seus muitos trabalhos, um curso para ganhar mais um diploma. Nem podia contar sempre com o apoio de seus auxiliares e paroquianos. Em meio a tanta coisa, foi operado da vesícula biliar. Como bom franciscano e ótimo colega, foi eleito superior de Teófilo Otoni e representante da comunidade rural no Capítulo. É incrível como ele, de constituição forte, mas de uma natureza nervosa, aguentou tanta coisa. Era demais. E assim - acho eu - pôde acontecer que mais uma contrariedade qualquer, que ele teve por más línguas, quebrou sua resistência: meio desnorteado, largou de repente seu posto. Foi isso em março de 1971.
Com a saída de Frei Clemenciano a paróquia foi entregue à Diocese de Teófilo Otoni.
Fonte: RSC 1963 - pág. 5
RSC 1965 - pág. 175
RSC 1973 - pág. 166.