Pregador, europeu. No século se chamava Luís Antônio de Oliveira, natural da Rua dos Chãos de Cima do Arcebispado de Braga, e batizado na freguesia de São Vítor. Filho legítimo de Manuel Francisco, natural e batizado na freguesia de São Salvador de Dadeu e Nogueiró, e de sua mulher Mariana Francisca, natural e batizada na freguesia acima dita de São Vítor (da cidade de Braga). Foi aceito à Ordem pelo Ministro Provincial Fr. José de Jesus Maria Reis. Tomou o hábito para frade do coro no Convento de São Boaventura de Macacu, aos 2 de maio de 1779, sendo guardião Fr. José de Santa Úrsula Pacheco. Professou com este prelado e no mesmo convento, aos 12 de setembro de 1780. No capítulo de 6 de outubro de 1781 foi admitido ao estudo de filosofia, sendo mestre Fr. Antônio de Santa Úrsula Rodovalho. Com patente do Ministro Provincial Fr. José dos Anjos Passos foi ordenado sacerdote, em 5 de junho de 1784. Conferiu-lhe todas as Ordens Dom José Joaquim Justiniano Mascarenhas Castello Branco, bispo do Rio de Janeiro. Foi instituído pregador no capítulo de 25 de agosto de 1787, mas declarado como tal a 29 de novembro no dito ano. Nomearam-no confessor de seculares na congregação intermédia de 28 de fevereiro de 1789. Neste mesmo ano (14 de janeiro) estava de enfermeiro-mor no Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro. No capítulo de 28 de agosto de 1790 foi eleito presidente do Convento de Nossa Senhora dos Anjos de Cabo Frio. Ficou exercendo juntamente o ofício de Comissário de Terceiros, por demissão de Fr. Francisco de Santo Antônio Chagas. Antes de concluo ministério em que estava empregado, faleceu no sobredito Convento de Cabo Frio, aos 6 de fevereiro de 1791. Jaz sepultado na quadra dos religiosos. Sua alma foi sufragada no Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, em 16 do referido mês e ano.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 869.