Confessor, brasiliense. No século se chamava Lourenço Pereira da Silva, natural e batizado na freguesia de Nossa Senhora da Candelária da cidade do Rio de Janeiro. Filho legítimo de Martim Pereira da Silva, natural e batizado na freguesia de Santa Engrácia da cidade de Lisboa, e de sua mulher Maria de Santa Rosa, natural e batizada na freguesia de Santa Catarina de Castelo Branco da Ilha do Faial (Açores). Foi aceito à Ordem pelo Ministro Provincial Fr. Manuel da Encarnação. Tomou o hábito no Convento de São Boaventura de Macacu, sendo guardião Fr. José da Madre de Deus Rodrigues, aos 12 de junho de 1761. Professou no mesmo convento e com o mesmo guardião, 1762. Foi ordenado sacerdote no Rio de Janeiro, a 10 de dezembro de 1768, com patente do Ministro Provincial Fr. José dos Anjos, e lhe conferiu Ordens o Exmo. Sr. Dom Fr. Antônio do Desterro, bispo da dita cidade. Foi instituído confessor de seculares na congregação intermédia de 25 de fevereiro de 1786. Na congregação intermédia de 3 de março de 1792, elegeram-no presidente do Convento de São Francisco de Vitória. Serviu de presidente in capite deste mesmo convento novembro de 1793 Enfermou gravemente na enfermaria do convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, onde, recebidos todos os sacramentos, faleceu a 17 de maio de 1807 e sepultou-se a 18 do dito mês na quadra dos religiosos.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 1027.
