Confessor, europeu. No século se chamava José Tavares da Silva, natural do Porto e batizado na freguesia de São Nicolau da mesma cidade. Filho legítimo de Domingos Tavares da Silva, natural da freguesia de São João de Supelos, conselho de Macieira de Vale de Câmara (Coimbra?), bispado de Coimbra, e de sua mulher Marinha Lopes, natural da cidade do Porto. Foi aceito à Ordem pelo Ministro Provincial Fr. Agostinho de São José. Tomou o hábito para frade do coro no Convento de São Boaventura de Macacu, aos 11 de novembro de 1750, sendo guardião Fr. Arcângelo de Santo Antônio Sá. Professou no mesmo convento, sendo guardião Fr. José dos Serafins A morim, aos 12 de novembro de 1751. Com patente do Ministro Provincial Fr. Francisco da Purificação (1757-1701) foi ordenado sacerdote no Rio de Janeiro. Conferiu-lhe as Ordens Dom Antônio do Desterro, OSB, Bispo da dita cidade. Foi eleito confessor de seculares na congregação intermédia de 27 de julho de 1771. Serviu de capelão nas fortalezas da ilha de Santa Catarina e de algumas fragatas del Rei: em uma delas foi para Lisboa. Na congregação intermédia de 22 de fevereiro de 1783 saiu nomeado presidente do Convento de Santa Clara de Taubaté. Foi eleito presidente do Convento de Nossa Senhora do Amparo de São Sebastião no capítulo de 21 de agosto de 1784. Na congregação intermédia de 25 de fevereiro de 1786 o elegeram presidente do Convento de São Francisco de São Paulo. Saiu eleito superior da aldeia de São Miguel no capítulo de 25 de agosto de 1787. Ficou confirmado neste lugar e aldeia na congregação intermédia de 28 de fevereiro de 1789. Foi nomeado porteiro do Convento de São Francisco de São Paulo no capítulo de 28 de agosto de 1790. Na congregação intermédia de 3 de março de 1792 foi eleito porteiro do Convento de Santo Antônio de Santos. Faleceu, aos 18 de abril de 1797, na enfermaria do Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, repentinamente, depois de ter sido sacramentado em tempo competente. Jaz sepultado na quadra, em que se enterram os religiosos.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 925.
