Sacerdote, brasiliense. No século se chamava José Delfim Silva, natural e batizado na freguesia da Sé da cidade do Rio de Janeiro. Filho legítimo de José Delfim, natural e batizado na freguesia de Nossa Senhora da Guia de Pacobaíba, bispado do Rio de Janeiro, e de sua mulher Ana Maria d´Oreus, natural e batizada na freguesia de Nossa Senhora da Candelária da cidade do Rio de Janeiro. Foi aceito à Ordem pelo Ministro Provincial Fr. Francisco da Purificação (1757-1761). Tomou o hábito no Convento de São Boaventura de Macacu, sendo guardião Fr. José das Neves, aos 6 de dezembro de 1759. Professou no mesmo convento e com o mesmo guardião, aos 25 de dezembro de 1760. Foi ordenado Sacerdote no Rio de Janeiro pelo Exmo. Bispo Diocesano Senhor D. Antônio do Desterro, OSB (1745-1773), com letras do Ministro Provincial Fr. Manuel da Encarnação (1761-1764). No capítulo celebrado aos 25 de agosto de 1787 saiu eleito porteiro do Convento de São Boaventura de Macacu. Na congregação intermédia de 11 de abril de 1837 elegeram-no presidente do Convento de Nossa Senhora dos Anjos de Cabo Frio. Em 1808 ficou presidente in capite deste mesmo convento. Na congregação intermédia de 24 de abril de 1813 tornou a ser eleito presidente deste mesmo convento. No capítulo celebrado a 15 de outubro de 1814 foi nomeado porteiro do sobredito Convento de Nossa Senhora dos Anjos de Cabo Frio. Faleceu a 25 de fevereiro de 1815 em Macaé, RJ. Jaz sepultado na igreja desta mesma vila.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 1092.
