Confessor, brasiliense. No século se chamava José Luís Marques, natural da cidade do Rio de Janeiro e batizado na freguesia de Nossa Senhora da Candelária. Filho legítimo de Antônio Luís Marques, natural do lugar de Massame e batizado na freguesia de Nossa Senhora da Misericórdia da vila de Belas, patriarcado de Lisboa, e de sua mulher Quitéria Carvalho do Bonsucesso, batizada na sobredita freguesia da Candelária. Foi aceito à Ordem pelo Ministro Provincial Fr. Manuel da Encarnação. Tomou o hábito no convento do Senhor Bom Jesus da Ilha, sendo guardião Fr. Tomás de Santa Catarina, aos 25 de maio de 1762. Foi continuar o noviciado no Convento de Nossa Senhora dos Anjos de Cabo Frio, onde professou, sendo guardião o dito Fr. Tomás de Santa Catarina, aos 29 de maio de 1763 No ano de 1770 foi ordenado de na cidade da Bahia pelo Exmo. Sr. Arcebispo Dom Fr. Manuel de Santa Inês (+ 22 de junho de 1771), com letras do Ministro Provincial Fr. Inácio de Santa Rita Quintanilha. Foi eleito presidente do Convento de Nossa Senhora da Conceição de Itanhaém, por três vezes, mas nunca exercitou estes empregos. Foi eleito confessor de seculares no capítulo celebrado a 25 de agosto de 1787. Em 1791 estava em Morretes, PR. Munido de todos os sacramentos, faleceu no dia 1º de abril de 1807 em Guaratuba, PR, sendo coadjutor do Revdo. Vigário da dita freguesia. Viveu sempre como religioso e acabou dando muito bom exemplo. Jaz na igreja de Guaratuba.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 1025.