Confessor, europeu. No século se chamava Joaquim da Costa Leal, natural da cidade do Porto e batizado na freguesia de São Nicolau. Filho legítimo de João da Costa Leal Guimarães, natural e batizado na freguesia de São Torquato, termo de Guimarães e arcebispado de Braga, e de sua mulher Clara Maria Rosa, natural e batizada na freguesia de São Nicolau da cidade do Porto. Foi aceito à Ordem pelo Ministro Provincial Fr. José de Jesus Maria Reis. Tomou o hábito no Convento de São Boaventura de Macacu, aos 28 de setembro de 1778, sendo guardião Fr. José de Santa Úrsula Pacheco, e professou com o mesmo guardião e no mesmo convento, aos 4 de outubro de 1779. Com patente do Ministro Provincial Fr. José dos Anjos Passos foi ordenado no Rio de Janeiro: presbiterato, aos 5 de junho de 1784, e lhe conferiu as Ordens o Bispo do Rio de Janeiro D. José Joaquim Justiniano Mascarenhas Castello Branco. Foi mudado para o Convento de Nossa Senhora dos Anjos de Cabo Frio, onde em 1787 assinou como pró-discreto. Na congregação intermédia de 28 de fevereiro de 1789 foi instituído confessor de seculares e eleito presidente do Convento de Cabo Frio. No capítulo celebrado a 28 de agosto de 1790 saiu eleito procurador da Província: exerceu este ofício pelo espaço de 3 anos. Na congregação intermédia de 28 de fevereiro de 1795 foi eleito presidente do Convento de São Bernardino da Ilha Grande (Angra dos Reis). Na congregação Intermédia de 24 de março de 1798 elegeram-no guardião do Convento de Santa Clara de Taubaté. No mês de setembro de 1802, sendo presidente in capite do Convento de Nossa Senhora dos Anjos de Cabo Frio, deu a alma a Deus. Jaz sepultado no mesmo convento. Por sua alma se fizeram os sufrágios no Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, aos 28 de setembro do sobredito ano.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 973.
