Confessor, Brasiliense. No século se chamava Joaquim José de Moraes, natural e batizado na Sé da cidade de São Paulo. Filho de pais incógnitos. Tomou Ordens Menores, quando estava no século. Foi aceito à Ordem pelo Ministro Provincial Fr. Joaquim de Jesus Maria Brados (1796-1799). Tomou o hábito no Convento de banto Antônio do Rio de Janeiro, aos 12 de novembro de 1797, sendo guardião o Ir. Ex-Definidor Fr. Manuel Luís da Madre de Deus. Fez profissão para frade do coro no mesmo convento e nas mãos do guardião Fr. Joaquim do Amor de no estudo da língua geral brasiliana; li) de março de 1800. Com patente do Ministro Provincial Fr. Joaquim das Santas Virgens Salazar (1805-1808), foi ordenado Sacerdote no Rio de Janeiro, a 28 de outubro de 1807, pelo Exmo. Sr. Dom Vicente Alexandre Touvar, bispo de Titópolis e Prelado de Goiás, passando pelo Rio de Janeiro, em Sé vacante. No capítulo celebrado aos 8 de outubro de 1808 foi eleito confessor de seculares. Faleceu na enfermaria do Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, a 26 de abril de 1834, quase de repente, sem sacramento algum, tendo jazido ali por 2 para 3 anos, como demente, desapegado de tudo.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 1219.