Confessor, europeu. No século se chamava Francisco Dias da Silva, natural da Vila Maior, freguesia de Santa Eulália, Bispado de Coimbra. Filho legítimo de Pascoal da Silva e de sua mulher Maria Dias, ambos naturais e batizados na mesma freguesia. Foi aceito à Ordem pelo Ministro Provincial Fr. José do Nascimento. Tomou o hábito para frade do coro no Convento de São Bernardino da Ilha Grande (Angra dos Reis), sendo presidente in capite Fr. Tomé de Santa Maria, aos 27 de maio de 1738. Professou no mesmo convento, sendo guardião Fr. Manuel de Sant’Ana, aos 28 de maio de 1739. Com dimissórias do Ministro Provincial Fr. Antônio da Conceição tomou todas as Ordens na cidade da Bahia, em 1746. Conferiu-lhe Dom José Botelho de Mattos, arcebispo da sobredita cidade. Na congregação intermédia de 24 de abril de 1756 saiu eleito confessor de seculares. No capítulo de 22 de outubro de 1757 foi eleito presidente do Convento de Nossa Senhora da Conceição de Itanhaém. Serviu de superior da aldeia de Nossa Senhora da Escada duas vezes: em 1765, 1766, 1767 e 1776, 1777, 1778 e por companheiro do superior da mesma aldeia muitas vezes, isto é, nos anos de 1768, 1769, 1770, 1771 e 1779, 1780, 1781, 1782, 1783 e 1785. Estando morador no Convento de Santa Clara de Taubaté, em 1773 (13 de setembro) foi nomeado pelo governador de São Paulo capelão curado da nova Vila de São José da Paraíba (São José dos Campos, SP). Entretanto, não teve exercício. A partir de 1786 era morador do Convento de Santa Clara de Taubaté: assinou como discreto até 1792 inclusive. Faleceu no mesmo convento, aos 17 de julho do referido ano.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 872.
