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Pregador, europeu. No século se chamava Félix de Souza Santos, natural da freguesia de São Pedro de Cete. Filho legitimo de Manuel Pinto dos Santos, natural da mesma freguesia, e de sua mulher Ana Maria dos Santos, natural da freguesia de São Pedro da Cava; e todos do bispado do Porto. Foi aceito ã Ordem aos 23 de fevereiro de 1828 pelo Ministro Provincial Fr. João de Parma (1825-1828). Tomou o hábito para frade do coro no convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, sendo guardião o Ex-Leitor Fr. Joaquim de São Jerônimo. Professou aos 9 de março de 1829 na mesma casa e nas mãos do mesmo guardião. Com patente do Ministro Provincial Fr. Henrique de Sant’Ana (1831-1834), sede vacante, o Exmo. Sr. Dom Fr. Antônio da Arrábida, bispo de Anemúria e coadjutor do Rio de Janeiro, lhe conferiu todas as Ordens: a de presbítero a 18 de maio de 1834. No capítulo celebrado a 23 de agosto de 1834 foi instituído pregador e confessor de seculares. Aos 4 de agosto de 1838 apresentou carta de naturalização, passado a 6 de junho de 1838. Na congregação intermédia de 7 de outubro de 1839 saiu eleito guardião do convento de Santo Antônio de Santos, sendo reeleito para a mesma guardiania no capítulo celebrado a 24 de abril de 1841. Na congregação intermédia de 31 de outubro de 1842 foi eleito guardião do convento de São Bernardino da cidade de Angra dos Reis. De lá se retirou doente para a enfermaria do convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, onde faleceu de tísica pulmonar, aos 29 de maio de 1844, podendo receber somente o sacramento da Unção. Na referência bibliográfica ""Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império"", de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 1265.