Pregador, Europeu. No século se chamava Cândido Gonçalves Godinho, filho legítimo de Francisco Gonçalves Godinho, e de sua mulher Maria Isabel; todos naturais e batizados na freguesia de São Sebastião da Ilha Terceira, bispado de Angra (Açores). Foi aceito à Ordem pelo Ministro Provincial Fr. Joaquim de São Daniel (1828-1831). Tomou o hábito no convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, a 7 de setembro de 1829, sendo guardião Fr. Joaquim de Santa Margarida. No dia 1º de novembro de 1830 professou no convento de São Luís da vila de Itu, nas mãos do prelado da mesma casa, Fr. José de Santa Delfina. No capítulo de 23 de agosto de 1834 foi nomeado pregador. Com patente do Ministro Provincial Fr. Antônio de Santa Mafalda (1834-1837) foi promovido a todas as Ordens, as quais lhe conferiu o Exmo. Sr. Dom José Antônio dos Reis, bispo de Cuiabá, em maio de 1835. Na congregação intermédia de 27 de fevereiro de 1836 foi instituído confessor de seculares. Em 1838 foi nomeado e mandado pelo Visitador Geral Fr. José da Visitação, presidente in capite para o convento da Senhora do Amparo em São Sebastião. Aos 12 de novembro de 1838 apresentou uma carta, pela qual Sua Majestade Imperial houve por bem naturalizá-lo, para que pudesse gozar de todos os direitos, honras e prerrogativas que pela Constituição competem aos cidadãos naturalizados. No capítulo celebrado aos 24 de abril de 1841 saiu eleito guardião do convento da Senhora do Amparo em São Sebastião, sendo confirmado nesta guardiania na congregação intermédia de 31 de outubro de 1842. Faleceu no mesmo emprego e convento aos 19 de novembro de 1844.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 1264.