Lente. Brasiliense, professou na Província da Imaculada Conceição por volta de 1702. Chegou a ser lente de teologia especulativa. Saiu eleito procurador da Província no capítulo dos religiosos dissidentes, celebrado a 3 de abril de 1723. Foi encarcerado pelo governo legítimo da Província. Posto em liberdade após 14 meses, foi à Europa na primeira frota. Estando em Roma, apresentou súplica à Santa Sé, pedindo trânsito para a Ordem de Nossa Senhora do Carmo, já que no Rio de Janeiro, sua pátria, não existia outra Província Francisca na, seja de Observantes, seja de Descalços. A permissão solicitada lhe foi concedida por decreto da S. Penitenciária, de 4 de janeiro de 1726. Lemos em Pedro Taques o seguinte: «...D. Ana da Silva Borges, natural de Santos, irmã direta do padre mestre Fr. Boaventura, que, sendo religioso franciscano, se passou para carmelita».
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 290.
Ano de falecimento igual ou posterior a 1726.