Confessor, europeu. Chamava-se no século Antônio Pinto Nazário, natural das Caldas de Aregos. Batizado na freguesia de São Miguel de Anreade, Bispado de Lamego. Filho legítimo de Antônio Pinto Nazário e de sua mulher Jerônima Pinto, ambos naturais da mesma freguesia de São de Anreade. Foi aceito à Ordem Pelo Ministro Provincial Fr. Agostinho de São José. Tomou o hábito para frade em 1752. Com patente do Ministro Provincial Fr. Francisco da Purificação, foi ordenado sacerdote em São Paulo, aos 17 de janeiro de 1760. Conferiu-lhe todas as Ordens Dom Fr. Antônio da Madre de Deus Galrão, OFM, bispo da dita cidade. Saiu eleito confessor de seculares no Capítulo de 28 de janeiro de 1764, juntamente foi nomeado presidente do Convento de Nossa Senhora do Amparo de São Sebastião. Na congregação intermédia de 27 de julho de 1765 saiu eleito e presidente do Convento de São Luís de Itu. Entretanto, não teve exercício, porque o guardião do dito convento, que era Fr. Domingos de Jesus Maria Monção, o mandou a Minas a esmola. Em 1783 achava-se no Convento de Nossa Senhora dos Anjos de Cabo Frio, assinou como pró-discreto. Era morador no Convento do Senhor Bom Jesus da Ilha, quando adoeceu e se recolheu à enfermaria do Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, onde, depois de uma larga moléstia e de receber todos os sacramentos, faleceu a 24 de outubro de 1789. Aos 25 do dito mês e ano foi sepultado na quadra, em que se enterram os religiosos.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 832.
