Pregador, brasiliense. No século se chamava Antônio da Conceição, natural e batizado na freguesia de Santa Rita da cidade do Rio de Janeiro. Filho de pais incógnitos. Foi aceito à Ordem pelo Ministro Provincial Fr. Antônio de Santa Úrsula Rodovalho (1808-1811). Tomou o hábito no Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, aos 23 de maio de 1810, sendo guardião o Ex-Leitor de Teologia Fr. Teotônio de Nossa Senhora da Guia. Professou no mesmo convento com o mesmo guardião, aos 11 de junho de 1811, tendo de idade 18 anos pouco mais ou menos, e tomando o nome de Fr. Antônio de Nossa Senhora do Monte do Carmo. Na congregação intermédia de 24 de abril de 1813 foi admitido ao estudo no Convento de São Francisco da cidade de São Paulo, de que foi Lente o Passante Fr. Francisco do Monte Alverne. Foi nomeado pregador no capítulo celebrado a 18 de abril de 1818. Na congregação intermediária de 23 de outubro de 1819 foi instituído confessor de seculares e eleito presidente do Convento de Nossa Senhora da Penha. No capítulo celebrado a 5 de fevereiro de 1825 saiu eleito presidente do convento do Senhor Bom Jesus da Ilha, que renunciou. Na congregação intermédia de 5 de agosto de 1826 tornou a saiu eleito presidente do convento da Penha; não exerceu este emprego. No capítulo celebrado a 9 de agosto de 1828 saiu eleito (Lente) substituto de filosofia e Presidente das Conferências de Moral para o Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro. Munido de todos os sacramentos faleceu hidrópico na enfermaria do sobredito convento, aos 25 de março de 1829. Jaz sepultado na quadra dos religiosos.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 1191.
