Confessor. No capítulo celebrado em Olinda a 15 de outubro de 1614 saiu eleito prelado (o primeiro com o título de guardião) do Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro. Ao chegar em 10 de janeiro de 1615 achou os religiosos ainda mal acomodados no recolhimento de casas térreas. Pelo que se continuou “com calor e pressa” a construção dos corredores e em pouco tempo se terminaram as celas do corredor alto da parte do coro. E como a igreja estava com as paredes no meio, armaram-lhe o teto sobre esteios de madeira. Assim os religiosos puderam mudar-se para o novo convento, em sábado, 7 de fevereiro de 1615. No domingo seguinte se disse a primeira missa num altar improvisado debaixo do cruzeiro, por não estar ainda acabada a abóbada da capela-mor. Prosseguiu a obra no mesmo ritmo, de sorte que no dia de Nossa Senhora da Conceição (8 de dezembro) de 1616 foi celebrada a primeira missa na capela-mor. No tempo deste guardião se fez também o muro da cerca, desde o cruzeiro até a igreja. Em 1617 foi rendido pelo guardião Fr. Bernardino de Santiago. Segundo Rutten, faleceu depois de 1624.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 016.
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Na referência bibliográfica Livro de Óbitos da Província de Sto. Antônio - 1584-1957, de Fr. Menandro Rutten, tem a seguinte descrição:
Frade sacerdote. Guardião nos conventos do Rio de Janeiro e Salvador da Bahia, foi excelente na língua dos índios. Faleceu dia 12 de fevereiro, depois do ano de 1624.