Pregador, brasiliense. No século se chamava Antônio Luís de Barros, natural e batizado na aldeia de Barueri da freguesia Paranaíba (Santana do Parnaíba, do bispado de São Paulo. Filho de pais incógnitos. Foi aceito à Ordem pelo Ministro Provincial Fr. Antônio de São Bernardo Monção (1799-1802). Tomou o hábito no Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, aos 10 de março de 1801, sendo guardião Fr. Inácio da Anunciação. Professou no mesmo convento, a 23 de maio de 1802 nas mãos do presidente Fr. Francisco da Ressurreição Graça, sendo de idade de 18 anos, pouco mais ou menos e tomando por nome Fr. Antônio do Bom Sucesso. Foi admitido ao estudo de filosofia no Convento de São Francisco de São Paulo, aberto pela congregação intermédia de 7 de abril de 1804, sendo lente de Artes o lr. Ex-Leitor de teologia Fr. Inácio de Santa Justina. Com patente do Ministro Provincial Fr. Joaquim das Santas Virgens Salazar (1805-1808), foi ordenado Sacerdote em São Paulo, no mês de maio ou junho de 1808, pois em dia de Santo Antônio consta que celebrou a primeira missa, estando há poucos dias antes ordenado. Conferiu-lhe as Ordens o Exmo. Sr. bispo diocesano de São Paulo, D. Mateus de Abreu Pereira. Saiu nomeado confessor de seculares no capítulo celebrado aos 8 de outubro de 1808. Na congregação intermédia de 14 de abril de 1810 foi eleito pregador. A 24 de dezembro de 1814 despiu o hábito e vestiu-se com o de São Pedro por ordem de S. A. R. Dom João VI, intimado pelo Exmo. Bispo Capelão-mor D. José Caetano da Silva Coutinho, para servir de Capelão na Real Capela da Corte do Rio de Janeiro. Por Breve Apostólico do Papa Pio VII, fez trânsito completo do estado religioso para o de clérigo secular.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 1080.
Ano de falecimento igual ou posterior a 1814.