Confessor, Europeu. No século se chamava Antônio Mateus Barbosa, natural e batizado na freguesia de Nossa Senhora dos Anjos da vila de Valença. Filho legitimo de José Luís Barbosa, natural e batizado na freguesia de Insalde, termo de Coura, e de sua mulher Ana Joaquina, natural e batizada na freguesia de Guindar, termo de Vila Nova de Cerveira; todos do arcebispado de Braga. Foi aceito à Ordem pelo Ministro Provincial Fr. José Carlos de Jesus Maria Desterro (1818-1821). Tomou o hábito para frade do coro no convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, sendo guardião o Ex-definidor Fr. João Nepomuceno de Valladares, aos 16 de setembro de 1820. Professou no mesmo convento e nas mãos do mesmo guardião, aos 17 de setembro de 1821. Com patente do Ministro Provincial Fr. João de Parma (1825-1828) foi ordenado sacerdote pelo Exmo. Sr. Dom José Caetano da Silva Coutinho (1806-1833), 8° bispo do Rio de Janeiro. No capítulo celebrado a 9 de agosto de 1828 foi nomeado confessor de seculares. Faleceu no Hospital Militar de Pernambuco, como capelão que era da fragata Príncipe Imperial, munido de todos os sacramentos, aos 4 de julho de 1835, e lá jaz sepultado.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 1223.