Pregador, Brasiliense. No século se chamava José do Prado e Oliveira, natural e batizado na freguesia de São João Batista da vila de Atibaia, bispado de São Paulo. Filho legitimo de Manuel do Prado e Oliveira, e de sua mulher Ana Maria do Nascimento. Foi admitido à Ordem pelo Ministro Provincial Fr. Henrique de Sant’Ana (1831-1834). Tomou o hábito para frade do coro no convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, aos 23 de junho de 1834, sendo guardião Fr. Joaquim de Santa Margarida. Professou no mesmo convento e nas mãos do dito guardião, aos 24 de junho de 1835. Com patente do Ministro Provincial Fr. Prilidiano do Patrocínio (1841-1847) foi ordenado sacerdote em maio de 1842, pelo Exmo. Sr. Dom Fr. Antônio da Arrábida, bispo de Anemúrla. Na congregação intermédia de 31 de outubro de 1842 foi nomeado pregador e confessor de seculares. Esteve depois de vigário encomendado na igreja de Correntezas. Muito depois de a largar, segundo participação feita pelo vigário de Capivari (Silva Jardim, RJ) faleceu (suicidou-se) na fazenda do senhor Antônio Joaquim dos Santos, morador no lugar denominado Patiz, distrito de Rio Bonito, RJ, aos 29 de setembro de 1850, e por lá ficou sepultado.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 1288.