Carregando...
Franciscano/a

  • Identificador:
    10888
    Nome:
    Fr. Joaquim de Sant'Ana, OFM
    Sexo:
    Data de ingresso:
    29/03/1813
    Data de falecimento:
    1834 c.
    Estado eclesiástico:
    Notas Biográficas:

    Pregador, Brasiliense. No século se chamava Joaquim José Pereira da Silva, natural e batizado na freguesia da Sé da cidade do Rio de Janeiro. Filho de pais incógnitos. Foi aceito à Ordem pelo Ministro Provincial Fr. Alexandre de São José Justiniano (1811-1814). Tomou o hábito no convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, aos 29 de março de 1813, sendo guardião o Pe. Mestre Fr. Joaquim de Santa Leocádia. Neste mesmo convento fez profissão para frade do coro nas mãos do guardião Fr. Francisco de São Carlos, aos 30 de março de 1814, sendo de idade de 19 anos, pouco mais ou menos, e tomando por nome Fr. Joaquim de Sant’Ana. No capítulo celebrado a 18 de abril de 1818 foi admitido ao estudo de filosofia no convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, sendo Lente Ex-Leitor Fr. Henrique de Sant’Ana. Foi admitido ao estudo de teologia no capítulo celebrado a 20 de outubro de 1821. Em 1822 ausentou-se sem licença do convento. Voltou patrocinado pelo Exmo. Ministro de Estado José Bonifácio de Andrada. Tornou a sair sem licença em 1823. Esta vez voltou escudado pelo próprio Imperador Dom Pedro I. Na congregação intermédia de 26 de abril de 1823 foi igualmente contemplado pregador com os seus colegas, sujeito a condições estabelecidas pelo Definitório. Com patente do Vigário Provincial Fr. Antônio de Santa Mafalda (1823-1825), em 25 de abril de 1824 foi ordenado sacerdote por imposição das mãos do Exmo. Sr. Dom José Caetano da Silva Coutinho (1806-1833), 8° bispo do Rio de Janeiro. Na congregação intermédia de 5 ale agosto de 1826 foi eleito presidente e do convento de Nossa Senhora da Conceição de Itanhaém; não exerceu este emprego. No capítulo celebrado a 9 de agosto de 1828 saiu eleito presidente e do convento de São Bernardino da ilha Grande (Angra dos Reis); para onde não foi por andar embarcado na Esquadra (como capelão?). Desde novembro de 1829 estava na freguesia de Suruí, RJ, na qualidade de vigário encomendado, por provisão do Exmo. Sr. Bispo do Rio de Janeiro, Dom José Caetano da Silva Coutinho. Na congregação intermédia de 23 de fevereiro de 1833 foi eleito guardião do convento do Senhor Bom Jesus da Ilha. Seis meses antes de acabar esta guardiania foi mandado recolher por ordem do Governo ao convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, por fazer parte dos conspiradores contra a ordem pública. Depois do capítulo celebrado a 23 de agosto de 1834 foi-lhe relaxada a reclusão, e obteve licença do mesmo Governo para residir fora, em cujo gozo entrou em outubro de 1834. Acabou passando para o clero secular.

    Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 1220.

    Ano de falecimento igual ou posterior a 1834.

Configurações Institucionais relacionadas
como citar este conteúdo
ELLEBRACHT, Sebastião. Fr. Joaquim de Sant´Ana, OFM. Rede Internacional de Estudos Franciscanos no Brasil. Disponível em: https://riefbr.net.br/pt-br/node/10888. Acessado em: 05/04/2025.