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Franciscano/a

  • Identificador:
    11376
    Nome:
    Fr. Prilidiano do Patrocínio, OFM (var. Prelidiano do Patrocínio)
    Sexo:
    Data de ingresso:
    11/10/1807
    Data de falecimento:
    27/12/1857
    Estado eclesiástico:
    Notas Biográficas:

    Pregador, Definidor atual, Ex-Ministro Provincial, Brasiliense. No século se chamava Prilidiano Corrêa da Silva, natural e batizado na freguesia da Sé do Rio de Janeiro. Filho legítimo de José Corrêa da Silva natural e batizado na freguesia de Santa Rita da dita cidade, e de sua mulher Joaquina Maria do Espírito Santo (Var Joaquina Inicia), natural e batizada na freguesia de São Francisco Xavier do Engenho Velho, do Rio de Janeiro; neto pela parte paterna de Antônio Corrêa da Silva e Anastácia dos Santos, naturais do Rio de Janeiro; e pela parte materna de Manuel Luís Pinheiro e Teresa de Jesus, ambos naturais da Ilha Faial (Açores). Foi aceito à Ordem pelo Ministro Provincial Fr. Joaquim das Santas Virgens Salazar (1805-1808). Tomou o hábito aos 8 de outubro de 1806 no convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, sendo guardião Fr. Antônio Agostinho de Sant’Ana. Fez profissão para frade do coro no convento do Senhor Bom Jesus da Ilha, onde foi continuar o noviciado, nas mãos do guardião Fr. Joaquim de Santa Leocádia, aos 11 de outubro de 1807, tendo a idade de 19 anos, pouco mais ou menos, e tomando por nome Fr. Prilidiano do Patrocínio. Na congregação intermédia de 14 de abril de 1810 foi admitido ao estudo no convento de São Francisco de São Paulo, tendo por Lente de Artes Fr. João do Espírito Santo. Foi ordenado sacerdote aos 16 de junho de 1811 pelo Exmo. Sr. Dom Mateus de Abreu Pereira, bispo de São Paulo. No capítulo celebrado a 15 de outubro de 1814 foi nomeado confessor de seculares e pregador. No capítulo celebrado a 18 de abril de 1818, recebeu em conta, uma presidência pelo Definitório e Discretório, em atenção ao tempo que serviu de presidente e Mestre de Noviços no convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro. Na congregação intermédia de 23 de outubro de 1819 foi eleito companheiro do comissário de Terceiros do Rio de Janeiro. Com esta eleição entrou a exercer seu ministério junto à Ordem Terceira da Penitência da dita cidade, que prosseguiu ininterruptamente até a morte. Foi companheiro do comissário (vice-comissário) de 1819 até o capítulo celebrado a 5 de fevereiro de 1825, em que saiu eleito comissário (Deixamos de transcrever as eleições e reeleições posteriores). Concorreram para esta continuidade dois Breves Apostólicos, ambos pedidos por aquela Ordem Terceira: um passado pelo Senhor Núncio, residente em Lisboa, e apresentado na congregação intermédia de 26 de abril de 1823, que lhe concedia o poder de continuar como companheiro do Comissário por mais três anos, outro do Senhor Internúncio no Brasil Ambrósio Campodonico, com data de 6 de março de 1843, em que era confirmado no cargo de comissário por toda a sua vida. Por morte do guardião atual Fr. Joaquim de Santa Margarida foi eleito guardião do convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, aos 20 de fevereiro de 1837. No capítulo celebrado a 7 de abril de 1838 saiu eleito Definidor da Mesa. Foi eleito Ministro Provincial no capítulo celebrado a 24 de abril de 1841. Governou a Província até o capítulo de 30 de outubro de 1847. Serviu 3 vezes como Definidor sub-rogado e adjunto. No capítulo celebrado a 17 de agosto de 1850 foi eleito Custódio da Mesa. Na congregação intermédia de 18 de fevereiro de 1852 saiu eleito guardião do convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, pelo que renunciou o emprego de Custódio que vinha exercendo. Foi confirmado nesta mesma guardiania no capítulo celebrado a 28 de maio de 1853, bem como na congregação intermédia de 28 de novembro de 1854. Renunciou a 29 de novembro de 1855. Em sessão definitorial de 18 de fevereiro de 1854 fora declarado Definidor sub-rogado, por ter sido eleito em Vigário Provincial o Definidor existente Fr. Teotônio de Santa Humiliana. Elegeram-no Definidor da Mesa no capítulo celebrado a 1º de março de 1856. Afetado de enfermidades internas e sobrevindo-lhe uma grave hidropisia, foi com licença do Prelado (Fr. Antônio do Coração de Maria) tratar-se fora, a expensas do convento, em casa de uma sua sobrinha, onde faleceu munido de todos os sacramentos, na tarde de 27 de dezembro de 1857. Seu corpo foi logo transportado para o convento de Santo Antônio e, no dia seguinte, depois de feitas as exéquias de estilo, a que assistiu toda a Mesa da Ordem Terceira, foi sepultado na quadra dos Religiosos.

    Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 1317.

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como citar este conteúdo
ELLEBRACHT, Sebastião. Fr. Prilidiano do Patrocínio, OFM (var. Prelidiano do Patrocínio). Rede Internacional de Estudos Franciscanos no Brasil. Disponível em: https://riefbr.net.br/pt-br/content/fr-prilidiano-do-patrocinio-ofm-var-prelidiano-do-patrocinio. Acessado em: 04/10/2024.