Pregador, ex-Leitor, pregador Imperial, brasiliense. No século se chamava José de Souza Ferreira, natural e batizado na freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Angra dos Reis da Ilha Grande. Filho legítimo de Manuel de Souza Ferreira e de sua mulher Mariana Rodrigues, ambos naturais e batizados na sobredita freguesia. Foi admitido à Ordem pelo Ministro Provincial Fr. Alexandre de São José Justiniano (1811-1814). Tomou o hábito no Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, a 4 de dezembro de 1811, sendo guardião o Padre Mestre Jubilado Fr. Joaquim de Santa Leocádia. Professou no mesmo convento e nas mãos do mesmo guardião, a 5 de dezembro de 1812, sendo de idade de 16 anos pouco mais ou menos e tomando por nome Fr. José de São Boaventura. Na congregação intermédia de 24 de abril de 1813 foi admitido ao estudo aberto no Convento de São Francisco de São Paulo, sendo Lente o Passante Fr. Francisco do Monte Alverne. No capítulo celebrado a 18 de abril de 1818 foi nomeado confessor de seculares, pregador e passante para o estudo de filosofia no Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro. Fora ordenado Sacerdote pelo Exmo. Sr. Dom José Caetano da Silva Coutinho (1806-1833), Senhor bispo do Rio de Janeiro. No capítulo celebrado a 20 de outubro de 1821 foi nomeado Lente de Moral prática para o Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro. Nomearam-no presidente e Comissário de Terceiros do Convento de São Bernardino da Ilha Grande (Angra dos Reis, RJ), na congregação intermédia de 26 de abril de 1823. A 13 de novembro de 1824 foi nomeado Pregador de S. Majestade Imperial (D. Pedro I). Apresentou sentença de perpétua secularização, proferida em 5 de agosto de 1825 e passou para o clero secular.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 1167.
Ano de falecimento igual ou posterior a 1833.
