Confessor, brasiliense. No século se chamava José do Amor Divino, natural e batizado na freguesia de Nossa Senhora da Vitória da capitania do Espírito Santo, bispado do Rio de Janeiro. Filho legítimo de Domingos dos Santos Braga, e de sua mulher Rita de Cássia de Jesus, ambos naturais e batizados na sobredita freguesia e bispado. Foi aceito à Ordem pelo Ministro Provincial Fr. Antônio de São Bernardo Monção (1799-1802). Tomou o hábito no Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, aos 10 de fevereiro de 1801, sendo guardião o Ex-definidor Fr. Inácio da Anunciação. Professou no mesmo convento, aos 19 de março de 1802, sendo guardião o Ex-definidor Fr. José Mariano do Amor Divino, sendo de idade de 21 anos, pouco mais ou menos, e tomando por nome Fr. José de Santa Inês. Com patente do Ministro Provincial Fr. Joaquim das Santas Virgens Salazar (1805-1808), foi ordenado Sacerdote no Rio de Janeiro, a 28 de outubro de 1807. Conferiu-lhe as Ordens Dom Vicente Alexandre Touvar (Tovar), bispo de Fitopoli e prelado de Goiás, passando pelo Rio de Janeiro, em Sé Vacante. No capítulo celebrado aos 8 de outubro de 1808, foi eleito confessor de seculares e porteiro do Convento de São Boaventura de Macacu. Saiu eleito porteiro do convento, de Nossa Senhora da Penha, na congregação intermédia de 14 de abril de 1810. Na congregação intermédia de 24 de abril de 1813 elegeram-no porteiro para o Convento de Santo Antônio da vila de Santos. No capítulo celebrado a 15 de outubro de 1814 saiu eleito presidente do Convento de Nossa Senhora da Conceição da vila de Itanhaém. Neste mesmo convento terminou sua carreira, sendo atacado de uma dor violenta, entre cujas angústias expirou, munido apenas com o Sacramento da Unção dos Enfermos. Quanto ao dia do falecimento LS-R, f. 50 diz: por ter chegado de Santos a participação que falecera repentinamente em o 19 deste mês (fevereiro). Mas no Convento de Santo Antônio de Santos, LS-S, f. 71 se fizeram os sufrágios já em 22 de janeiro de 1818.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 1115.
