Pregador, ex-Ministro Provincial, brasiliense. Sendo presidente do Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, fez casamentos e batizados de escravos da mesma casa de 1728 (8 de fevereiro) até 1730 (30 de abril). Em 1733 (8 de dezembro) estava de guardião no Convento de Nossa Senhora dos Anjos de Cabo Frio. No Capítulo de 5 de março de 1735 saiu eleito definidor da Mesa. Elegeram-no Ministro Provincial no Capítulo de 31 de maio de 1738. Em 2-4 de setembro do mesmo ano renunciou este ofício nas mãos do bispo reformador Dom Fr. Antônio de Guadalupe, OFM. Em 17-11 recorrem à Santa Sé pedindo que pudesse gozar as prerrogativas e privilégios costumeiros, como se tivesse servido como Ministro o triênio inteiro, pedido que ficou indeferido pela Sagrada Congregação dos Bispos e Regulares. Exerceu o ofício de Comissário de Terceiros no Convento de São Luís de Itu em 1749 e 1751. Foi guardião desta mesma casa nos anos de 1751, 1752 e 1753. Em 1765 (27 de junho) fez um batizado na freguesia de Nossa Senhora da Penha de Araçariguama, SP. Em 1783 achava-se no Convento de Nossa Senhora dos Anjos de Cabo Frio: assinou como discreto. Faleceu na enfermaria do Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, onde lhe fizeram os sufrágios, aos 18 de abril de 1787.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 816.
