Pregador, europeu. No século se chamava João Máximo Valim (Vallim), natural e batizado na freguesia de São Pedro, do bispado de Angra (Açores). Filho legítimo de Mariano José Valim (Vallim), natural e batizado na freguesia de Santa Luzia, e de sua mulher Ana Maria Cláudia, natural e batizada na freguesia de São Pedro, ambos do sobredito bispado de Angra. Foi aceito à Ordem pelo Ministro Provincial Fr. Antônio de São Bernardo Monção (1799-1802). Tomou o hábito no Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, sendo guardião o Ex-definidor Fr. José Mariano do Amor Divino, aos 9 de junho de 1801. Professou no mesmo convento e com o mesmo guardião, aos 10 de junho de 1802, tendo 17 anos de idade, e tomando por nome Fr. João do Prado. Na congregação intermédia de 11 de abril de 1807 foi admitido ao estudo no Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, em que foi lente de Artes o Ex-Leitor de teologia Fr. Antônio do Bom Despacho. Foi ordenado Sacerdote no Rio de Janeiro em março de 1809. Conferiu-lhe todas as Ordens o Exmo. Sr. Dom José Caetano da Silva Coutinho (1806-1833), 8º bispo da dita cidade. No capítulo celebrado a 12 de outubro de 1811 foi eleito pregador, confessor de seculares e Vigário do Coro do Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro. Sendo Ministro Provincial Fr. Ângelo de São José Mariano (1891-1823), transitou com Breve Pontifício para o clero do bispado do Rio de Janeiro.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 1133.
Ano de falecimento igual ou posterior a 1891.
