Confessor, europeu. No século se chamava João Rodrigues de Amorim, natural e batizado na freguesia de Santa Maria de Mujães, termo de Barcelos, arcebispado de Braga. Filho legítimo de Antônio Rodrigues de Amorim, natural e batizado na freguesia de Santa Eulália da vila de Punha, e de sua mulher Isabel Fernandes, natural e batizada na sobredita freguesia de Santa Maria de Mujães. Foi aceito à Ordem pelo Ministro Provincial Fr. Francisco da Purificação. Tomou o hábito no Convento de São Boaventura de Macacu, sendo guardião Fr. José da Madre de Deus Rodrigues, aos 17 de maio de 1759, e professou no mesmo convento, sendo guardião Fr. José das Neves, aos 25 de maio de 1760. Foi ordenado Sacerdote (na cidade do Rio de Janeiro, a 11 de julho de 1762, com patente do Ministro Provincial Fr. Manuel da Encarnação e lhe conferiu as Ordens D. Fr. Antônio do Desterro, bispo da dita cidade. Na (congregação intermédia de 27 de julho de 1765 saiu eleito confessor de seculares. Foi nomeado presidente do Convento de Nossa Senhora no capítulo celebrado a 30 de janeiro de 1773. Ficou confirmado no mesmo lugar e convento na congregação intermédia de 30 de julho de 1774. Terceira vez foi nomeado presidente, esta vez para o Convento de Nossa Senhora da Conceição de Itanhaém, na congregação intermédia de 8 de maio de 1779. Saiu eleito porteiro do Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro na congregação intermédia de 22 de fevereiro de 1783. Na congregação intermédia de 28 de fevereiro de 1795, elegeram-no guardião do Convento de São Francisco de Vitória. Enfermando veio dos Campos dos Goitacazes (Campos, RJ) e residiu na enfermaria do Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, onde deu a alma a Deus, a 23 de setembro de 1802. Recebeu só o Sacramento da Extrema-Unção, por se achar já há tempo fora de seu juízo. Jaz na quadra, onde se enterram os Religiosos.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 970.
