Pregador, ex-definidor, ex-vigário Provincial, Padre da Província, brasiliense. No século se chamava Inácio Alves, natural e batizado na freguesia de Nossa Senhora da Candelária do Rio de Janeiro. Filho legítimo de Antônio Alves da Costa, natural e batizado na freguesia de Santa Marinha de Cortegaça, bispado do Porto, comarca da Feira, e de sua mulher Josefa Vieira, natural e batizada na freguesia de Nossa Senhora da Candelária da cidade do Rio de Janeiro. Foi aceito à Ordem pelo Ministro Provincial Fr. Agostinho de São José. Tomou o hábito no Convento de São Boaventura de Macacu, sendo guardião Fr. Arcângelo de Santo Antônio Sá, aos 12 de junho de 1751. Professou no mesmo convento, sendo guardião Fr. José dos Serafins Amorim, aos 13 de junho de 1752. Foi admitido ao estudo de filosofia no Convento de São Francisco de São Paulo, tendo por mestre ao Ex-Leitor de teologia Fr. Boaventura de São Salvador Cepeda. Foi ordenado sacerdote em São Paulo pelo seu bispo Sr. Dom Fr. Antônio da Madre de Deus Galrão, em 27 de abril de 1757, com letras do Ministro Provincial Fr. Arcângelo de Santo Antônio Sá. Foi nomeado pregador na congregação intermédia de 21 de abril de 1759, e confessor de seculares a 24 de julho de 1762. Neste mesmo ano foi eleito Mestre de Noviços e presidente para o Convento de São Boaventura de Macacu. Saiu eleito guardião do convento do Senhor Bom Jesus da Ilha 27 de julho de 1771. Foi eleito guardião do Convento de São Boaventura de Macacu, aos 6 de outubro de 1781. Foi confirmado neste mesmo lugar e convento na congregação intermédia de 22 de fevereiro de 1783. Elegeram-no guardião do Convento de Nossa Senhora da Penha por falecimento do guardião Mestre Valladares (Fr. Francisco da Conceição Valladares) a 18 de março de 1796. Serviu de presidente in capite no Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, enquanto não chegou o guardião eleito no capítulo de 1797. Por Breve do Senhor Núncio foi condecorado com os privilégios de Definidor, a instância do Ministro Provincial Fr. Joaquim de Jesus Maria. Por falecimento deste mesmo Ministro Provincial foi eleito Vigário Provincial, a 8 de maio de 1799. No capítulo celebrado em 28 de setembro de 1799, elegeram-no guardião do Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, roí empossado dos privilégios de Padre da Província a 2 de abril de 1801, em consequência do Breve do Senhor Núncio pedido pelo Ministro Provincial Fr. Antônio de São Bernardo Monção. Tendo recebido os sacramentos da eucaristia e santa unção, deu a alma a Deus na enfermaria do Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, aos 6 de outubro de 1804. Jaz sepultado onde se enterram os religiosos.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 995.
