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Franciscano/a

  • Identificador:
    10642
    Nome:
    Fr. Francisco de São Carlos, OFM
    Sexo:
    Data de ingresso:
    31/10/1778
    Data de falecimento:
    06/05/1829
    Estado eclesiástico:
    Notas Biográficas:

    Ex-Leitor, pregador Régio, ex-Provincial, brasiliense. No século se chamava Francisco Carlos da Silva, natural da cidade do Rio de Janeiro e batizado na freguesia de São José. Filho legítimo de José Carlos da Silva, natural e batizado na freguesia da Sé Velha do Rio de Janeiro, e de sua mulher Ana Maria de Jesus, natural e batizada na Sé do Rio de Janeiro. Foi aceito à Ordem pelo Ministro Provincial Fr. José de Jesus Maria Reis (1777-1780). Tomou o hábito no Convento de São Boaventura de Macacu, aos 31 de outubro de 1778, sendo guardião o Pregador Fr. José de Santa Úrsula Pacheco. Professou no mesmo convento e com o mesmo guardião, aos 1º de novembro de 1779. Foi admitido ao estudo de filosofia aberto no Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro aos 6 de outubro de 1781. Com patente do Ministro Provincial Fr. José dos Anjos Passos (1781-1784), foi ordenado sacerdote no Rio de Janeiro, em 5 de julho de 1784 pelo Exmo. Sr. Dom José Joaquim Justiniano Mascarenhas Castelo Branco (1774-1805), 7º bispo da dita cidade. Saiu eleito passante em 25 de fevereiro de 1785. No capítulo celebrado a 25 de agosto de 1787 foi eleito pregador. Foi instituído confessor de seculares na congregação intermédia de 28 de fevereiro de 1789. Foi eleito Lente de Teologia Dogmática (em 1790) para ensinar os escolares eclesiásticos do bispado de São Paulo, a instâncias do Revmo. Vigário Capitular e da Câmara da cidade de São Paulo. No capítulo celebrado a 24 de setembro de 1796 saiu eleito Comissário de Terceiros do Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro. Em 1797 foi deputado pelo Ministro Provincial Fr. Joaquim de Jesus Maria Brados (1796-1799) para visitar as Ordens Terceiras de Minas Gerais, indo na companhia do Exmo. Sr. Bernardo José de Lorena, General de Vila Rica (Governador de Minas). A 12 de fevereiro de 1801 foi pedido pelo Exmo. Sr. Bispo do Rio de Janeiro Dom José Joaquim Justiniano Mascarenhas Castelo Branco para ensinar a Eloquência Sagrada no Seminário de São José aos seus novos eclesiásticos. Foi autorizado para este magistério com patente do Ministro Provincial Fr. Antônio de São Bernardo Monção (1799-1802). A 28 de março de 1802 foi eleito para secretário da visita geral do Ex-definidor Fr. Joaquim de São José Cardozo. No capítulo celebrado a 2 de outubro de 1802 elegeram-no guardião do convento do Senhor Bom Jesus da Ilha. Foi eleito guardião do convento da Senhora da Penha na congregação intermédia de 11 de abril de 1807. Não tinha acabado ainda esta guardiania, mas vindo já para o Rio de Janeiro a votar em capítulo (de 8 de outubro de 1808), foi o Príncipe Regente Nosso Senhor (Dom João VI) servido nomeá-lo Pregador de Sua Capela Real, sem o saber nem o buscar, e pouco depois Examinador da Mesa da Consciência e Ordens. No ano de 1813 foi nomeado pelo Exmo. Sr. Bispo do Rio de Janeiro Dom José Caetano da Silva Coutinho (1806-1833) revisor ou censor Episcopal. Na congregação intermédia de 21 de abril de 1813 elegeram-no guardião do Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro. Foi eleito Definidor da Mesa no capítulo celebrado a 15 de outubro de 1814. Sendo proposto em segundo lugar na Nómina que se faz de Religiosos para Visitador Geral e Presidente do Capítulo, em 26 de setembro de 1820, por ocultos juízos da Providência foi nomeado em primeiro lugar pelo Exmo. Sr. Internúncio de Lisboa. Tomando posse do seu ofício, em 24 de julho de 1821, celebrou o capítulo aos 20 de outubro de 1821. Sucumbido aos estragos de uma erisipela de que nunca pôde restabelecer-se, faleceu aos 6 de maio de 1829 na enfermaria do Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, munido com todos os sacramentos. Escreveu: A Assumpção, poema composto em honra da Santa Virgem, por Fr. Francisco de São Carlos... (1ª ed. Rio de Janeiro, 1819), nova edição correta e precedida da biografia do autor de um juízo crítico acerca do poema pelo cônego Dr. J. C. Fernandes Pinheiro, Rio de Janeiro, Garnier, 1862.

    Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 1196.

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como citar este conteúdo
ELLEBRACHT, Sebastião. Fr. Francisco de São Carlos, OFM. Rede Internacional de Estudos Franciscanos no Brasil. Disponível em: https://riefbr.net.br/pt-br/content/fr-francisco-sao-carlos-ofm. Acessado em: 04/10/2024.