Confessor, pregador (?), europeu. No século se chamava Francisco da Ressurreição, nascido a 27 de setembro de 1767, natural e batizado na freguesia de Leça de Balio. Filho legítimo de Manuel Barbosa, natural de Araújo da dita freguesia de Leça de Balio, bispado do Porto, e de sua mulher Custódia Teresa, natural de Esposade da freguesia de Santiago de Custoias, do mesmo bispado. Foi aceito a Ordem pelo Ministro Provincial Fr. José dos Anjos Passos. Tomou o hábito no Porto (Portugal), por mão do M. R. Pe. Mestre Fr. André de Vila Nova, no seminário da Graça. Entrou no noviciado no Convento de São Boaventura de Macacu, sendo guardião Fr. Inácio da Anunciação, aos 19 de novembro de 1783. Professou no mesmo convento, sendo guardião Fr. Luís de São Bernardo Soares, aos 20 de novembro de 1784, para frade do coro. O Exmo. Sr. Dom José Joaquim Justiniano Castelo Branco, bispo do Rio de Janeiro, lhe conferiu a Ordem de Presbítero, em 18 de dezembro de 1790. No capítulo celebrado a 31 de agosto de 1793, foi eleito confessor de seculares. Saiu eleito presidente do Convento de São Bernardino da Ilha Grande (Angra dos Reis), no capítulo celebrado a 24 de setembro de 1796. Na congregação intermédia de 24 de março de 1798 elegeram-no Comissário de Terceiros da vila de São Salvador dos Campos Goitacazes (Campos, RJ). No capítulo celebrado a 28 de setembro de 1799 foi eleito presidente do Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro. Na congregação intermédia de 28 de março de 1801 saiu eleito presidente do convento do Senhor Bom Jesus da Ilha. Mas exercitou este ofício no convento do Rio de Janeiro. Foi eleito guardião do Convento de Nossa Senhora da Penha no capítulo celebrado a 2 de outubro de 1802. Com breve pontifício transitou para o clero secular, no ano de 1806.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 1016.
Ano de falecimento igual ou posterior a 1806.
