Pregador, europeu. No século se chamava Antônio da Rocha Aguiar, filho legítimo de Antônio da Rocha e de sua mulher Maria Quitéria de Aguiar, todos naturais e batizados na freguesia de São Salvador de Galegos, comarca de Penafiel e bispado do Porto. Foi aceito à Ordem pelo Ministro Provincial Fr. Antônio de São Bernardo Monção (1799-1802). Tomou o hábito para irmão do coro no Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, aos 31 de outubro de 1801, sendo guardião Fr. José Mariano do Amor Divino. Professou no mesmo convento a 5 de novembro de 1802, sendo guardião Fr. Fernando Antônio de Santa Rita, tendo de idade de 20 para 21 anos, pouco mais ou menos, e tomando por nome Fr. Antônio de São Brás. Foi admitido ao estudo no Convento de São Francisco de São Paulo pela congregação intermédia de 7 de abril de 1801. Com patente do Ministro Provincial Fr. João de São Francisco Mendonça (1802-1805), foi ordenado Presbítero em São Paulo a 11 de agosto de 1805, e lhe conferiu as Ordens o Exmo. Sr. Dom Mateus de Abreu Pereira, bispo da dita cidade. Foi eleito confessor de seculares a 11 de agosto de 1805. Nomearam-no pregador na congregação intermédia de 14 de abril de 1810. No capítulo celebrado aos 12 de outubro de 1811 saiu eleito porteiro do Convento de Nossa Senhora da Penha. Desfradou-se.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 1055.
Ano de falecimento igual ou posterior a 1811.
