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Sacerdote. Pregador. Lente. Segundo Jaboatão, foi leitor do curso de Teologia no Convento de Salvador em 1752 (Jaboatão, 1858, Parte Primeira, vol. I, p. 345).
Natural de Salvador, era filho de Manoel de Sampaio Freitas, familiar do Santo Ofício, e de D. Ana de São Miguel e Mello, que em segundas núpcias, após enviuvar, casou-se com Daniel Correa de Mello, familiar do Santo Ofício, professo na Ordem de Cristo e capitão de Infantaria do Regimento Velho da praça da Bahia. Era irmão de Fr. Ignácio de Sampaio, frade sacerdote carmelita, e de Pe. Francisco de Sampaio, jesuíta (ANTT/PT/TT/TSO-CG/A/008-001/3644, f. 7v).
Sacramento Blake, em seu Diccionario Bibliographico Brazileiro (1893, vol. 1, p. 307), registra que apesar de então só se conhecer a publicação de um de seus sermões, era tido como exímio pregador.
Foi membro extranumerário da Academia Brasílica dos Renascidos (1759-1760), em Salvador, da qual também fez parte Fr. Jaboatão (RIHGB vol. 32, n. 2, 1869, p. 66).
Exerceu diversos cargos na Província de Santo Antônio do Brasil, aparecendo como Comissário da Ordem 3ª em Salvador para o período de 1777-1779 e 1779-1780 (APFR AD 0502, f. 1v, 4r), como Guardião do Convento de Sergipe do Conde para os períodos de 1787-1789 e 1789-1790 (APFR AD 0502, f. 12r, f. 13v), e como Custódio Provincial para os períodos de 1790-1792 e 1792-1793 (APFR AD 0502, f. 15v, f. 17r). Antes de ocupar esses cargos, foi também Guardião do convento de Cairu (ANTT/PT/TT/TSO-CG/A/008-001/3644, f. 7v).
Foi Qualificador do Santo Ofício na Bahia, habilitado pelo Tribunal da Inquisição em janeiro de 1770 (ANTT/PT/TT/TSO-CG/A/008-001/3644).
Após 1793 seu nome não aparece mais na designação de cargos das Atas Capitulares.
Há homônimo na Província, que fez confissão de sodomia ao comissário do Santo Ofício na Bahia em 1727, e era natural de Vila Nova de Gaia, Portugal.