Pregador. Ex-definidor, brasiliense. No século se chamava Antônio da Costa, natural e batizado na freguesia de Nossa Senhora da Candelária do Rio de Janeiro. Filho legítimo do coronel José da Costa Souza, natural da vila de Viana, e de sua mulher Ana Teresa de Aguiar, natural da cidade do Rio de Janeiro. Foi aceito à Ordem pelo Ministro Provincial Fr. Manuel da Encarnação (1761-1764). Tomou o hábito no Convento de São Boaventura de Macacu, aos 13 de junho de 1762, sendo guardião o lr. Pregador Fr. José da Madre de Deus Rodrigues. Professou no mesmo convento e com o mesmo guardião, a 14 de junho de 1763. Foi admitido ao estudo de filosofia no Convento de N. P. São Francisco da cidade de São Paulo, sendo Ministro Provincial Fr. José dos Anjos (1767-1770) e Lente Fr. Bernardino de Sena. Foi ordenado Sacerdote na cidade da Bahia pelo Exmo. Arcebispo^ o Senhor Dom Fr. Manuel de Santa Inês, com patente do Ministro Provincial Fr. Inácio de Santa Rita Quintanilha (1770-1773). Foi eleito pregador na congregação intermédia de 30 de julho de 1774. No capítulo celebrado a 25 de agosto de 1787 saiu eleito confessor de seculares. Nos anos de 1790 a 1793 estava de Comissário de Terceiros em Paranaguá, PR. Elegeram -no presidente do Convento de Nossa Senhora da Conceição de Itanhaém no capítulo celebrado aos 31 de agosto de 1793. No ano de 1794 servia de Comissário de Terceiros na vila de Curitiba, PR. No capítulo celebrado a 2 de outubro de 1802 foi eleito guardião do Convento de Nossa Senhora da Conceição de Itanhaém. Na congregação intermédia de 11 de abril de 1807 saiu eleito Comissário de Terceiros do Convento de São Bernardino da Ilha Grande (Angra dos Reis). Foi presidente in capite no mesmo convento no ano de 1808 e dele saiu guardião no capítulo celebrado aos 8 de outubro de 1808. Na congregação intermédia de 14 de abril de 1810 foi confirmado no mesmo emprego e convento. No capítulo celebrado a 12 de outubro de 1811 foi eleito Definidor da Mesa. Estando morador no convento do Senhor Bom Jesus da Ilha, foi atacado de uma paralisia total e sendo logo conduzido à enfermaria do Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, foi apenas ungido e morreu 2 dias depois em 7 de março de 1818. Jaz na quadra em que se enterram os religiosos.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 1109.
