Pregador, ex-Ministro Provincial, europeu. No século se chamava Alexandre José da Rocha. Filho legítimo de Miguel da Rocha e de sua mulher Ana Maria da Silva, todos naturais e batizados na freguesia de São Vicente de Giela, termo dos Arcos de Valdevez, comarca de Viana, arcebispado de Braga. Foi aceito à Ordem pelo Ministro Provincial Fr. José de Jesus Maria Reis (1777-1780). Tomou o hábito no Convento de São Boaventura de Macacu, aos 25 de maio de 1779, sendo guardião o Pregador Fr. José de Santa Úrsula Pacheco. Professou no mesmo convento e com o mesmo guardião, aos 12 de setembro de 1780. Foi admitido ao estudo de filosofia no capítulo celebrado, aos 6 de outubro de 1781, sendo Mestre o lr. Ex-Leitor de teologia Fr. Antônio de Santa Úrsula Rodovalho. Foi ordenado Sacerdote no Rio de Janeiro, a 5 de junho de 1784, com patente do Ministro Provincial Fr. José dos Anjos Passos (1781-1784). Conferiu-lhe todas as Ordens o Exmo. Sr. D. José Joaquim Justiniano Mascarenhas Castelo Branco (1774-1805), 7º bispo da dita cidade. Foi instituído pregador no capítulo celebrado a 25 de agosto de 1787. Entretanto, foi declarado por tal em 29 de novembro de 1787. Na congregação intermédia de 28 de fevereiro de 1789 foi eleito presidente do Convento de N. P. São Francisco da vila da Vitória. Nesta mesma congregação o nomearam confessor de seculares. Governou o Convento de Vitória como presidente in capite de junho até novembro de 1790. No capítulo celebrado a 28 de agosto de 1790 saiu eleito Comissário de Terceiros para este mesmo convento. Foi eleito presidente do Convento de Nossa Senhora da Penha na congregação intermédia de 3 de março de 1792. No capítulo celebrado a 31 de agosto de 1793 elegeram-no presidente do Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro. Na congregação intermédia de 24 de março de 1798 foi eleito guardião do Convento de Nossa Senhora dos Anjos de Cabo Frio. Saiu eleito porteiro do Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, no capítulo celebrado a 28 de setembro de 1799. Na congregação intermédia de 28 de março de 1801 elegeram-no guardião do convento do Senhor Bom Jesus da Ilha. No capítulo celebrado a 2 de outubro de 1802 foi eleito Mestre de Noviços. Saiu eleito guardião do Convento de Nossa Senhora da Penha na congregação intermédia de 7 de abril de 1804. Foi eleito guardião do convento do Senhor Bom Jesus da Ilha, pela renúncia do Ex-Provincial Fr. Antônio de São Bernardo Monção, a 28 de fevereiro de 1807. Na congregação intermédia de 11 de abril de 1807 elegeram-no guardião do Convento de Nossa Senhora da Conceição de Itanhaém. No capítulo celebrado aos 8 de outubro de 1808 foi eleito Definidor da Mesa. Em 1811 foi eleito Secretário da Visita geral pelo Visitador Fr. Geraldo da Sant’Ana. No capítulo celebrado a 12 de outubro de 1811 foi eleito Ministro Provincial. Munido com todos os Sacramentos faleceu a 26 de novembro de 1817, de uma retenção de urinas em velhice, no Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro. Jaz na quadra em que se enterram os religiosos.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 1102.
