Pregador, Ex-Custódio. Filho da Província de Santo Antônio de Portugal. Natural da freguesia de Nossa Senhora da Graça de Fragosela, bispado de Viseu. Irmão carnal de Fr. Francisco dos Santos, que o trouxe consigo, ainda corista, quando veio ao Brasil por seu Custódio (1609). Cá versou os estudos e, completos estes, desempenhou por seis anos o ministério de pregador. Voltou para a Província (Portugal) e lá foi guardião do Convento de Santo Antônio de Lisboa. Na congregação intermédia de 18 de novembro de 1637 saiu eleito Custódio dos conventos no Brasil. Desembarcou a 20 de dezembro de 1638 no Rio de Janeiro e, para não perder as monções, foi a Santos e São Paulo diligenciar a fundação dos conventos que o povo pedia. Chegou à Bahia a 23 de junho de 1639 e deu princípio ao governo da Custódia. No capítulo custodial de 6 de agosto de 1639 se fez a formal aceitação das duas casas, de Santos e São Paulo, precedendo a licença de S. Majestade dada em 1624, a pedido do então Custódio Fr. Manuel de Cristo (nº 17), e uma provisão de D. Fernando Mascarenhas. Conde da Torre. Governador do Estado do Brasil, dada na Bahia no 19 de agosto de 1639. Enviou para São Paulo sete religiosos. Igual número destacou para a fundação em Santos. Concluído o governo da Custódia (1642), retornou à Província. E lá pôs termo aos dias a 19 de novembro de 1647, no Convento de Viseu, para onde se havia retirado.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 037.
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Na referência bibliográfica Livro de Óbitos da Província de Sto. Antônio - 1584-1957, de Fr. Menandro Rutten, tem a seguinte descrição:
Frade sacerdote, natural de Portugal. Custódio, aceitou os dois conventos de Santos e de São Paulo. Tinha um irmão franciscano: Fr. Francisco dos Santos. Faleceu no Convento de Viseu (Portugal), no dia 19 de novembro de 1647.
